2012 é mais um filme de Roland Emmerich, diretor de Independence Day e O Dia Depois de Amanhã. Muitos críticos dizem que ele faz filmes para destruir o planeta. Errado. Faz filmes para destruir o cinema. E até agora tem tido sucesso na empreitada...
Depois do cinema esgotar o filão dos ETs malvados e dos ETs bonzinhos, surgem um novo tipo de alienígena: o ET favelado. A trama começa quando uma gigantesca nave extraterrestre pousa sobre Johanesburgo, maior cidade da África do Sul. Note que a nave poderia ter parado em Nova York ou em alguma outra grande capital norte-americana, mas parece que o GPS também não funciona direito no espaço sideral...
Aviso: esta é uma resenha com excesso de piadas prontas. Nem é mérito da ZeroZen. O fato é que Michael Jackson mesmo morto continua fazendo bizarrices. E a canhestra tentativa de documentário feita em This is It é a prova mais perfeita disso. O filme serve para mostrar que o rei do pop em sua fase terminal sofria de DIG (delírios de injustificada grandeza).
Certas pessoas tem uma espécie de complexo de cachorro vira-latas. Não importa quanto sucesso elas façam sempre vão pensar pequeno. Um caso típico é o diretor Sam Raimi. Ele não consegue esquecer seu passado repleto de trash-movies. Agora, que tem dinheiro sobrando, resolveu fazer um filme de terror tosco e sem graça digno dos famigerados anos 80. E isso não é um elogio...
Brüno é a versão homossexual de Borat. Simples assim. O filme explora o último dos personagens criados por Sacha Baron Cohen para a série Da Ali G Show. A trama é banal. O fashionista austríaco gay depois de queimar a rosca, digo, o filme em seu país decide tentar a sorte nos Estados Unidos. Em tese, o objetivo do filme deveria ser esculhambar sem piedade o mundo da moda, o que, aliás, é desnecessário por que esse pessoal já faz um belo trabalho sozinho...
Poucas coisas são capazes de surprender a redação da ZeroZen. Mas quando foram entregues convites para assistir ao filme O Guerreiro Genghis Khan (Mongol) não deu para negar que houve um momento de pura apoplexia. A ZeroZen entrando no cinema de graça é mesmo algo raro.
Quem perdeu algum tempo de sua vida para ler qualquer livro da série Harry Potter sabe que o único personagem com alguma densidade é Severo Snape. Até mesmo a autora J.K. Rowling percebeu isso tanto que dedicou um livro inteiro para desvendar os mistérios do passado do personagem. Pois, o sexto filme da franquia leva 153 minutos para não explicar os motivos que levaram ao surgimento do Príncipe Mestiço!
A verdade é que - talvez e apenas talvez - a franquia do Exterminador do Futuro tenha mesmo salvação. Mas pelo visto no filme dirigido por McG a humanidade está ferrada. Na boa, se a nossa única esperança de parar a Skynet é John Connor então é melhor jogar logo a toalha...
Anjos da Noite - A Rebelião é uma sequência irrelevante de uma franquia idem. Não existe a menor necessidade de levar as telas de cinema uma história que já havia sido contada em flashbacks no primeiro episódio da série em 2003.
A falta de assunto em Hollywood é realmente algo assustador. A crise é tanta que fizeram um filme sobre uma entrevista. Sim, isso mesmo! Mais de duas sobre um único assunto: o colóquio que David Frost (Michael Sheen) teve com Richard Nixon (Frank Langella) em 1977.
Em Gran Torino Clint Eastwood chega muito perto de fazer o seu “Desejo de Matar” para terceira idade, que aqui se traduz como um inexorável ‘desejo de morrer’.
Velozes & Furiosos 4 por incrível que pareça aposta tudo no Mal de Alzheimer. Sim, os produtores devem pensar que os fãs da série abraçaram o alemão e esqueceram tudo o que aconteceu antes. Por que, basicamente, a trama é a mesma do primeiro filme!
Um filme de Uwe Boll que não foi baseado num videogame e ironicamente acabou gerando um. Nada especial, tanto o filme quanto o jogo, diga-se de passagem. Mas, ainda assim, não deixa de ser irônico...
No século passado, o sonho de muita gente era montar uma banda e tocar rock’n’roll, alcançar fama e sucesso e nadar em rios de dinheiros. O pessoal do Anvil tinha esse sonho, mas falhou copiosamente na sua empreitada.
Mickey Rourke concorreu ao Oscar de melhor ator com O Lutador (The Wrestler), mas acabou perdendo para Sean Penn. A injustiça maior, no entanto, foi não ter sido considerado para categoria de melhor maquiagem. Pois não deve ter sido fácil se preparar para o seu personagem... Hum, sério? Aquela é a cara dele? Foi mal...
Esse é daqueles filmes que só se explica no final, até lá você terá que testemunhar a uma boa dose de violência gratuita e uma longa seção de tortura. O que, mais ou menos, resume bem a experiência de assistir Mártires.
Não, Fome não é baseado no livro homônimo do escritor Knut Hamsun, nem o diretor Steve McQueen é o lendário ator de Hollywood morto em 1980, que de alguma forma teria voltado a vida para dirigir essa película. O que, convenhamos, diminui bastante o interesse nesse filme.
Quarto e último episódio, graças a Deus, produzido diretamente para DVD da série de animação Futurama, que chega novamente a um final um tanto quanto melancólico e abrupto, como a série de TV original...
O Roqueiro é o que aconteceria se o personagem Dwight Schrute, da série The Office, resolvesse seguir carreira musical e acabasse numa comédia adolescente sem graça.
O personagem “The Spirit” de Will Eisner é o portal de entrada de muitos nerds no mundo dos quadrinhos. Sem ele não existiria essa história de quadrinhos para adultos, ou graphic novels. Influente, mas datado, é de se admirar que The Spirit nunca tenha sido transposto para o cinema antes. Mas depois de assistir The Spirit – O Filme fica a clara impressão que era melhor que isso nunca tivesse acontecido...
Em 2008, o diretor Guy Ritchie pediu divórcio de Madonna e pode voltar a fazer aquilo que faz melhor: filmes inverossímeis que possuem mais forma do que conteúdo; exatamente como sua ex-esposa.
Esse filme é uma dessas bobagens inafiançáveis perpetuadas por Hollywood a cada ano. Dirigido e escrito por mulheres e baseado num romance feito por uma mulher; esse é obviamente um filme para mulheres, em especial adolescentes facilmente impressionáveis.
Terceiro episódio produzido direto para DVD da série de animação Futurama, desta vez ao invés de contar várias histórias se concentra em apenas duas e, diga-se de passagem, não muito boas...
O que aprendemos com Slumdog Millionaire? A Índia é um país superpopulacionado, com desigualdade e violência social galopante. Igualzinho ao Brasil. O que fazer para sair dessa vida? Trabalhe bastante ou ganhe a versão indiana do programa “Quem quer ser um milionário”. Aparentemente não há concurso público nem bolsa-família por lá...
Tem certos filmes em que tudo dá errado. Soul Men tinha pretensões de ser para Soul Music, o que Irmãos Cara-de-pau(The Blues Brothers) foi para o Blues. O problema é que Soul Men é muito ruim, quase constrangedor em alguns momentos.
Sete Vidas é um drama lacrimogêneo completamente desinteressante. Porém, o filme estrelado por Will Smith também é a representação perfeita do "modus operandi" de um engenheiro do MIT. Como se sabe, para uma pessoa otimista, o copo está meio-cheio. Para um pessimista, ele está meio-vazio. Para um engenheiro ele é duas vezes maior que o necessário...
O filme A Duquesa, de Saul Dibb, narra a história de Georgiana Cavendish (1757-1806) interpretada por Keira Knightley, que enfrenta a sociedade patriarcal inglesa. Aliás, a atriz vive no passado. Ela parece fazer somente filmes de época. E motivo é simples. Como Keira fica cada vez mais magra, é cada vez mais fácil entrar nos figurinos apertados. De fato, a atriz está sempre a um passo da anorexia. Se ela morrer um dia, o cinema vai perder umas duas ou três gramas...
Milagre! Um filme baseado num videogame que não foi dirigido por Uwe Boll! Mas não comemore muito, Max Payne é tão ruim que poderia ter sido...
