A morte de Leonel Brizola
Até mesmo para o ZZ-files existem casos cuja a complexidade impede uma imediata resolução. Não basta seguir as pistas ignoradas pela tacanha mídia nacional. É preciso se aprofundar no pantanoso mundo das conspirações para descartar todos os fatos e suspeitos óbvios. Por isso que somente agora vamos abrir nossos arquivos secretos sobre a morte de Leonel Brizola.
O carismático político gaúcho faleceu no dia 21 de junho de 2004. O presidente nacional do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul Leonel Brizola tinha 82 anos. O atestado de óbito do Hospital São Lucas, em Copacabana, zona sul do Rio, mostrou que Brizola foi vítima de uma infecção pulmonar. Ele foi internado à tarde e seria transferido para outro hospital, mas se sentiu mal. Por volta das 18h, sofreu um ataque cardíaco, sendo levado para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI), onde morreu às 21h20.
Médicos informaram que Leonel Brizola foi internado à tarde, com vômito e diarréia, e submetido a um ecocardiograma, uma tomografia pulmonar e, após se sentir mal, a exames cardíacos. Foi quando sofreu um infarto agudo do miocárdio. A família de Brizola declarou que ele vinha reclamando de uma gripe, que teria começado na quinta-feira passada, quando retornou de uma viagem ao Uruguai.
Certo. Havia algo de errado nessa história.. O problema é a imensa quantidade de inimigos que Brizola acumulou durante toda a sua movimentada e turbulenta vida política. Assim, o ZZ-files pela primeira vez sofreu com um excesso de culpados. O problema era saber quem teria sido capaz de cometer o crime e a lista de suspeitos era realmente imensa.
Porém, o ZZ-files depois de longos quatro anos chegou finalmente a uma resposta. Como sempre acontece nestes casos a resposta é tão aterrorizante quanto olharo valor do nosso holerite. Quem matou Leonel Brizola? Simples, caro zeronauta... foi o Bope! Antes que alguém chame esta impoluta revista digital de um antro de fanfarrões é necessária uma explicação.
No Livro Elite da Tropa existe um capítulo sobre Leonel Brizola, Na página 104 é narrada um hipotética reunião entre oficiais do Bope com o objetivo de planejar um atentado contra o na época governador do Rio de Janeiro. Pelo relato do livro, o Bope já tinha tudo elaborado. Inclusive, os soldados afirmam que já possuiam um detalhado "mapa dos deslocamentos" de Brizola.
O motivo para o atentado seria o suposto fato de que Leonel Brizola estaria protegendo os criminosos do Rio de Janeiro não deixando o Bope agir. De acordo com o livro Elite da Tropa, a tentativa de matar o político gaúcho jamais saiu do papel. Tudo teria sido esquecido rapidamente...
Ora, por favor... Todo mundo sabe que no Bope a coisa não funciona assim. Missão dada é missão cumprida. Então era de se esperar que a tropa de elite da polícia fosse até o fim, custe o que custar. Claro que matar uma personalidade como Leonel Brizola exige uma preparação meticulosa e precisa.
Muito provavelmente foi por isso que os oficiais do Bope levaram tanto
tempo para realizar a sua missão. Como foi dito anteriormente, Brizola voltou de sua fazenda no Uruguai reclamando de uma forte gripe. Neste ponto é que se deu a ação dos implacáveis oficiais do Bope.
Basta especular o seguinte. Em sua fazenda no Uruguai, Brizola deve ter feito um churrasco. Foi neste ponto que o político gaúcho cometeu um erro fatal. Sem despertar suspeitas, os ardilosos soldados do Bope invadiram o local e devem ter envenenado a carne. Melhor ainda, devem ter envenenado o boi inteiro! Envenenar somente um file de picanha é coisa de fanfarrão...
Possivelmente, Leonel Brizola comeu um churrasco infectado com o "Mal da Vaca Louca" . A partir daí sua saúde foi se deteriorando cada vez mais até falecer no Rio de Janeiro. É o verdadeiro crime perfeito, que só confirma a eficiência do lema do Bope: missão dada é missão cumprida..
A verdade está lá fora fugindo da polícia
Considerações finais
1 - A ZeroZen sempre pensou em culpar o Roberto Marinho pela morte de Brizola. Mas ele tinha o álibi perfeito. Morreu um ano antes, em 2003...
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.