Quem matou Benazir Bhutto?
Verdade seja dita, o ZZ-files está sempre disposto a investigar mais uma conspiração internacional. Aliás, quando mais longe melhor. Assim a gente tem tempo de se preparar melhor para uma possível represália. Por sorte, a sórdida trama para iludir a opinião pública desta vez aconteceu no distante Paquistão.
O Zeronauta pode obtemperar: "mas eu nunca ouvi falar desse país!". Calma. ZeroZen também é cultura. O Paquistão nasceu com a dissolução do Império Colonial Britânico da Índia, em 1947. Os ingleses perceberam que ali não era o seu lugar e decidiram ir embora. Já na época, havia confrontos entre a comunidade muçulmana e as populações siques e hindus na região.
Falta responder a pergunta seguinte:" quem foi Benazir Bhutto?". Ela é filha de Zulfikar Ali Bhutto que governou o país de 1971 até 1977. Ele foi derrubado por um golpe militar e acaba enforcado em 1979. O restante da família partiu, sem pensar duas vezes, para um exílio na Inglaterra.
Somente em 1986, Benazir Bhutto retorna ao país e reorganiza o Partido do Povo do Paquistão (PPP). Dois anos depois é nomeada primeira-ministra após vencer as eleições. Ela foi a primeira mulher do mundo a governar um país de maioria muçulmana. Durante o seu mandato, Benazir enfrenta oposição dos militares e acusações de corrupção. Em agosto de 1990, o presidente Ghulam Ishaq Khan dissolve o governo de Benazir.
Porém, Benazir não desiste nunca, vence as eleições realizadas em outubro de 93 e retorna ao poder. Contudo, em 1996, Bhutto enfrenta protestos contra o aumento de tarifas - imposto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Seu governo perde força e em 1999, Benazir e o marido são julgados por corrupção e condenados a cinco anos de prisão e multa de US$ 8,6 milhões. Sabiamente, Benazir percebe que é hora de picar a mula e decide se auto-exilar na Grã-Bretanha (e depois nos Emirados Árabes Unidos). De lá, bem longe da confusão, rejeita todas as acusações.
Em outubro de 2007 retorna novamente ao Paquistão. Na condição de líder da oposição e ex-primeira-ministra, era a favorita para vencer as eleições de janeiro de 2008. Benazir liderava todas as pesquisas. Porém, quando a sua volta ao poder já era dada como certa, ela foi assassinada no dia 27 de dezembro de 2007 em um atentado durante um comício em Rawalpindi, perto da capital paquistanesa, Islamabad.
A pergunta que não quer calar é: quem matou Benazir Bhutto? Claro que um caso com um passado como esse sofre de excesso de suspeitos. Desde rivais políticos até a Al-Quaeda, que tem interesse em desestabilizar a política na região. Todavia, o culpado é o mais óbvio possível, só poderia ser eles mesmo: George W. Bush!
Antes que o aparvalhado Zeronauta saia praguejando pela rua dizendo que no paquistão só tem Bhutto, cabe uma explicação. Primeiro, é preciso deixar uma coisa clara Benazir Bhutto já estava morta há muito tempo. Com certeza em algum dos seus exílios na Inglaterra foi substituída por uma sósia em uma ação da CIA ordenada por Bush.
Assim, os Estados Unidos iriam garantir o apoio completo do Paquistão, que, por sinal, é um dos poucos países que possuem bombas atômicas. O plano corria perfeitamente. A Benazir Bhutto cover estava cada vez mais à vontade no papel. Tinha tudo para ganhar a aleição.
Muito possivelmente, o sucesso subiu à cabeça. A atriz contratada para substituir a ex-primeira-ministra do Paquistão resolveu pedir um aumento ou que seu nome aparecesse nos créditos. Nem precisa dizer que a CIA não aceitou tamanha insubordinação.
A solução encontrada para eliminar todos os problemas foi matar a sósia e fazer tudo parecer um atentado terrorista. Ninguém iria perceber e George W. Bush ganhou mais um tempo para treinar outro dublê para comandar o Paquistão...
A verdade está lá fora curtindo seu exílio
Considerações finais
1 - Vale notar que Benazir pouco antes de morrer passou a usar óculos escuros e lenço na cabeça. Mesmo para quem fosse íntimo, seria difícil detectar a fraude.
2 - Especulamos se que da mesma forma que El Cid, Benazir Bhutto já estivesse morta no comício. Ou seja, mesmo depois de passar desta para melhor ela ainda continuaria falando. Talvez com uma fita gravada de um outro discurso...
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.