A Grande Farsa Americana
Com o dólar chegando perto dos 4 reais, o risco Brasil nas alturas, o risco ZeroZen a perder de vista, chegamos a conclusão que era preciso denunciar a maior fraude política, econômica e filosófica da atualidade, e por fim na crença turva e ignóbil da suposta superioridade econômica e cultural dos Estados Unidos. Sim, incauto zeronauta dos Estados Unidos, do Tio Sam, do Tio Bush, da cabana do pai Thomas e da Casa da Mãe Johanna.
Para começar vamos analisar alguns dos principais fatores nos quais é baseado o suposto império americano, são eles: poder econômico, poder bélico e supremacia cultural. A primeira grande balela difundida, sempre que possível, a respeito dos EUA é o poderio bélico americano. Vamos deixar uma coisa bem clara: o exército americano é uma piada. É só ver o histórico deles: entraram aos quarenta e cinco do segundo tempo na primeira guerra mundial e só conseguiram voltar para casa com uma lista atualizada de doenças venéreas. Na segunda guerra mundial, os EUA só entraram no front depois de serem atacados pelo Japão em dezembro de 1941, isso depois de três anos de conflito comendo frouxo na Europa. Sendo que se não fosse pela resistência da União Soviética, verdadeira vencedora da guerra, possivelmente estaríamos falando alemão hoje em dia.
Já as guerras da Correia e do Vietnã foram dois fracassos inimagináveis contra oponentes infinitamente mais fracos. Os perigosos Nicaragüenses nos anos 80 - eles tinham até facas, vocês imaginam? - e os Iraquianos nos anos 90, no Kwait, não passaram de duas rebeliões populares levadas a proporções gigantescas pela mídia. Recentemente no Afeganistão, na "guerra" contra o terror, os Estados Unidos venceram- mesmo?- o tal do Taleban. que não passava de um bando de nerds que acreditavam que com meia dúzia de gatos pingados iriam derrotar a civilização judaico-cristã inteira. Tudo isso apenas com o espólio da guerra do Afeganistão nos anos 80!!! Fala sério....
Prestem bem atenção: meia dúzia de muçulmanos botaram as torres do WTC(Whore's Trade Center) abaixo e exército, marinha, aeronáutica e toda inteligência americana(sic) até hoje não sabe nem a placa do caminhão que atropelou eles. Diga-se de passagem um exército de gente gorda e fora de forma, e de comprovada incompetência, não pode mesmo meter medo em ninguém. Não é a toa que até os povos mais atrasados do oriente médio e do mundo já perceberam a fragilidade do império(sic) americano.
A superioridade econômica americana tem explicação, pois é baseada numa fraude. Até os anos 70 a economia mundial estava atrelada ao ouro, ou seja, para que um país fosse considerado rico era preciso que ele tivesse grandes reservas de ouro. Mas com a crise do petróleo o presidente americano Richard Nixon inspirado pela letra de Stairway to Heaven do Led Zeppelin, em especial naquela parte que diz que nem tudo que brilha é ouro- "... there's a lady who's sure all that glitters is gold" - percebeu que diamantes são eternos e que ouro tem lá seu valor, mas que enquanto ele tivesse a maquininha de fazer dólar não iria ter problemas com dinheiro.
O plano de Nixon era simples: era só chamar o pessoal da casa da moeda e fazer a maior quantidade de dólares possível. O problema é que ele não podia fazer esse dinheiro circular nos EUA, para evitar a hiperinflação causada pelo acumulo de capital em oferta no mercado. Nixon mancomunado com FMI passou então a oferecer empréstimos camaradas para países do terceiro mundo, com juros a perder de vista. O Brasil com sua tradição para a inadimplência estava entre os mais visados. Nixon sabia que nenhum país de merda do terceiro mundo iria pagar suas dívidas, por isso sabiamente atrelou todo o negócio a juros escorchantes suficientes para garantir o uísque das crianças por um bom tempo. Sendo que com o dinheiro dos juros da dívida ele poderia investiria em petróleo e ouro. O problema é ao ser envolvido no caso Watergate, não pode ver seu plano concluído. Mas os presidentes seguintes dos EUA, Reagan principalmente, deram seqüência bem ou mal.
Além disso as companhias americanas vem fraudando seus balanços desde sempre, só recentemente com os casos da Eron e World.com é que as pessoas foram se atentar para esse detalhe. Logo a economia americana vive de uma euforia ilusória causada por falsos balanços fiscais e pelo protecionismo do governo. Quanto a supremacia cultural é onde encontramos os maiores disparates. Muito se fala sobre como a música e o cinema americano influência de forma negativa outros povos e culturas. Mas vamos analisar melhor essa questão.
Para começar a influência dos filmes americanos é superestimada.
Se você for analisar friamente as bombas que Hollywood produz anualmente
não servem de propaganda do império americano, na verdade, só
servem para denegri-lo ainda mais. Muitas pessoas reclamam que os cinemas
só passam filmes americanos. Primeiro: tá mas e daí?
Cinema é faz de conta, é história da carochinha. Qual
a relevância que um filme de Hollywood pode ter hoje em dia? Que valores
os filmes americanos podem passar para alguém, ou melhor quem pode
ser tão superficial e anódino para se submeter a esse tipo de
coisa? Sem contar que qualquer um que leva sério a cinema, seja ele
francês, americano ou Indiano é um completo ananás.
Mas vamos além: 85% da programação da TV brasileira é
composta de produções nacionais, apenas na TV paga essa situação
se inverte.
Mas lembrem-se que esses canais não são uma concessão do Estado logo possuem capital estrangeiro. Algum incauto zeronauta por argumentar mas e na música? A influência americana não é visível? Pois diga um artista internacional que tenha vendido mais de 100 mil cópias no Brasil. Um artista americano que tenha liderado as paradas de sucesso brasileiras? Britânico não vale. Que supremacia cultural é essa: os Beatles eram britânicos, Rolling Stones , Pink Floyd e Led Zeppelin também.
Além disso não há provas da supremacia americana, a não ser aqueles divulgadas pelo próprio governo americano. E desde quando se pode confiar nos porta-vozes do Tio Sam? Se fosse assim, você teria que começar a acreditar que o homem foi mesmo a lua...
A verdade está lá fora fazendo um curso de espanhol.
Considerações Finais:
O governo americano gasta bilhões em seguro desemprego e aposentadorias. Nos Estados Unidos o seguro desemprego não é que nem no Brasil, que dura apenas seis meses. Lá se você trabalhar um ano pode muito bem se aposentar e viver o resto da vida (na merda) graças ao seguro.
Recentemente um desses especialistas de ciência-política atentou para o fato que os Estados Unidos tem categoricamente evitado entrar em atrito com a China nas Nações Unidas. Pois os EUA temem que a China se torne neste século uma superpotência.
80% dos CDs vendidos no Brasil são de artistas brasileiros.
Os Estados Unidos se borram de medo da China, país que muitos especialistas acreditam se tornará a maior potência mundial nesse século. Agora vejam vocês, foi Nixon, sempre ele, quem reaproximou os Estados Unidos da China nos anos 70...
Um filme americano é, em geral, assistido em média por menos de 0,1% porcento da população brasileira e fica em cartaz no máximo uma semana. Vale lembrar que o filme de maior bilheteria em território nacional é Dona Flor e seus dois maridos, com 10 milhões de espectadores.
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.