A Conspiração da Música Eletrônica
O ZZ-files deste mês foi, corajosa e destemidamente, onde nenhuma pessoa normal e equilibrada jamais esteve. Foi preciso enfrentar um mundo de horrores e aberrações (e muita música ruim) para mais uma vez revelar a verdade. Desta vez nossos arquivos implacáveis vão contar a verdade sobre as raves. Tudo começou quando fomos alertados por nossos informantes da morte de uma estudante de psicologia de 23 anos, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
De acordo com informações da polícia, a inocente moça teria morrido em uma rave realizada na cidade em conseqüência do consumo excessivo de ecstasy. Nesta mesma festa, repleta de gente estranha e bizarra, muitos outros acontecimentos suspeitos ocorreram. Infelizmente, as provas só devem ficar visíveis daqui a uns nove meses...
Para quem ainda não sabe os comprimidos de ecstasy são produzidos principalmente na Alemanha e Holanda. As primeiras apreensões no Brasil foram feitas em São Paulo em 1996. O nome nasceu devido aos efeitos que provoca nos usuários: uma euforia intensa e compulsiva que pode durar até 12 horas e a necessidade imediata de contato físico com outras pessoas. Por isso foi apelidada de a droga do amor.
Ao mesmo tempo em que causa uma forte sensação de bem-estar, a droga eleva a temperatura do corpo humano, que pode chegar até 42°C, provocando desidratação. Por isso, seus usuários costumam beber muita água ou qualquer tipo de energético. Seu princípio ativo está na Metilenodioxidomentafetamina (MDMA). Se for associado a bebidas alcoólicas, o ecstasy pode causar um choque cardiorrespiratório, que pode causar até mesmo a morte.
Tudo acabaria arquivado como mais um caso comum de abuso de drogas se uma notícia corriqueira, que mais uma vez passou despercebida pela nossa tacanha imprensa, não tivesse alertados nossos argutos e paranóicos investigadores. Uma equipe de cientistas da Universidade de Cambridge (centro-oeste da Inglaterra) foi advertida por ter causado a morte de ratos de laboratório ao tê-los feito ouvir música tecno a um volume muito alto e sob efeito de anfetaminas. Sete ratos, drogados com anfetaminas, morreram depois de terem sido obrigados a ouvir música The Prodigy, um conhecido grupo de tecno.
A experiência foi realizada com 238 ratos. Na metade foram injetadas anfetaminas e no resto água salgada. Estes últimos dormiram sem problemas, mas a música a um volume muito alto provocou danos cerebrais graves nos que receberam anfetaminas, levando à morte 11 deles. Esses resultados sugerem que o volume alto do tipo de música que os jovens ouvem nas discotecas aumenta os efeitos tóxicos das drogas. O estudo sobre as relações entre a droga e a música faz parte de uma pesquisa sobre o Mal de Huntington, uma doença neurológica rara que afeta uma em cada 10.000 pessoas.
Obviamente, a esta altura do campeonato o provecto Zeronauta já descobriu toda a trama maligna. O tecno, a dance-music, ou a música eletrônica são o que se pode chamar de o som da morte. Na verdade, não foi a droga que matou a estudante de psicologia, mas sim um verdadeiro massacre sonoro. Ninguém poderia sobreviver a tanta música ruim. Aliás, se ela chegou a ouvir Prodigy, Moby ou Fat Boy Slim, especulamos se não foi suicídio.
Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que alguém muito poderoso está por trás desta indústria das raves. Na verdade, o ectasy serve para impedir que as pessoas morram ao ouvir uma música tão ruim. Como contrapartida acabam se tornando viciadas e são obrigadas a escutar mais bate-estaca, mais música eletrônica. Dentro em breve o tecno pode acabar se transformando em uma espécie de religão mundial. E todos seremos obrigados a escutar aquela mesma batida repetitiva e incessante...
A verdade está lá fora escutando um disco de rock`n`roll
Considerações Finais:
1- Um dos supostos efeitos do ectasy seria o aumento da temperatura corporal. Nada mais falso. Na verdade isto é a música eletrônica fritando o seu cérebro.
2 - Notem como as pessoas que escutam este tipo de som possuem um corportamento aberrante. Roupas esquisitas, cabelos coloridos, óculos bizarros. A plebe ignara, a patuléia, prefere colocar a culpa nas drogas...
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.