A verdade sobre o alpinismo
O mundo das conspirações tem altos e baixos assim como na vida. Ora você atinge, o topo, o auge, o pináculo, ora você sofre uma queda abissal. Até por que para baixo todo o santo ajuda. Por isso, o ZZ-files deste mês começou de maneira inocente e acabou rapidamente se transformando em uma das maiores tramas da indústria esportiva de todos os tempos. Algo capaz de assustar o mais fanático e insano admirador dos esportes radicais.
A trama iniciou quando a Revista Época publicou recentemente uma reportagem afirmando ser uma farsa as façanhas do alpinista brasileiro Waldemar Niclevicz. Como se sabe ele conseguiu escalar o pico K2 (8.611 metros), no Paquistão, mais conhecido como a Montanha da Morte. Mais ainda: Niclevicz orgulha de ter alcançado os Sete Cumes, circuito formado pelas maiores montanhas de cada continente. Também diz ser como o primeiro brasileiro a chegar ao topo do Everest, na Cordilheira do Himalaia, o mais alto pico do mundo, com 8.850 metros.
A polêmica não termina por aí. Vários companheiros de Niclevicz insistem na tese de que ele não alcançou o topo das montanhas. Uma das acusações mais graves se refere a uma escalada em maio de 1996. Niclevicz e Ronaldo Franzen, o Nativo, tentavam escalar o McKinley, no Alasca, nos Estados Unidos, com 6.194 metros. Chegaram a 100 metros do cume, quando os pés de Nativo começaram a congelar. Foram obrigados a voltarem. Segundo o depoimento de Nativo, Niclevicz teria proposto que ambos mentissem ter chegado ao topo. Curiosamente, no ano seguinte, Niclevicz fez outra tentativa, só que desta vez sozinho. No dia 3 de maio de 1997, foi o primeiro alpinista da temporada a chegar ao cume do McKinley. Não houve testemunhas.
Até mesmo as fotos batidas por Waldemar Niclevicz estão sob suspeita. Muitas delas não passam de auto-retratos feitos por parceiros. Algumas foram batidas por uma ex-namorada, a alpinista Janaína Bueno Araújo. De acordo com ela, certas imagens foram publicadas como sendo de outras montanhas. Entre 1996 e 1998, o casal esteve no K2, no Paquistão, no Monte Chopicalqui, no Peru, e no Elbrus, na Rússia, entre outros. Na matéria Niclevicz é descrito como uma pessoa ambiciosa, que, apesar de ser um alpinista limitado, sabe trazer os holofotes da mídia para si. Com o pequeno detalhe de esquecer de seus companheiros de escalada.
Bem, neste momento o descolado e paranóico Zeronauta já percebeu que existe algo de podre no reino do alpinismo. Com tantos indícios fica fácil perceber o óbvio. Este esporte é uma fraude monumental. Ninguém, nunca, jamais, em hipótese alguma, chegou ao topo das maiores montanhas do mundo. Tudo não passa de uma farsa bem montada para vender material esportivo.
A primeira coisa que precisa ficar clara é que o alpinismo é um esporte extremamente caro. Para ter o privilégio de participar de uma expedição ao Everest, por exemplo, é preciso desembolsar US$ 30 mil. Ou seja, somente os ricos ascendem na escala hierarquia, social, e nas montanhas. Como se sabe a classe alta não chegou a topo por ser totalmente honesta. Por isso, uma mentira a mais ou a menos para esse tipo de gente não faz a menor diferença.
O fato mais importante para sustentar a fraude do alpinismo é que não existem testemunhas. Ninguém realmente sabe se a expedição chegou ao topo da montanha. A única coisa que os praticantes do esporte precisam é encenar um teatro para as câmeras. Depois começam a subir lentamente. Os repórteres vão embora, a mídia deixa o local e a única coisa que eles precisam fazer é passar um tempo na montanha. Quando eles retornam basta mostrar vídeos e fotos de neve para enganar os incautos.
Vale lembrar que se a pessoa escala um pico como o K2 ou o Everest sua vida está praticamente feita. São contratos para propagandas, livros, entrevistas em talk-shows, enfim, tudo de melhor que a fama pode proporcionar. E não é só isso. A indústria esportiva lucra milhões na venda de equipamentos para alpinistas afoitos. É realmente uma montanha de dinheiro. Infelizmente, ninguém parece muito interessado em acabar com este tipo de conspiração. Por enquanto os alpinistas seguem impunes enganando a humanidade.
A verdade está lá fora subindo pelas paredes
Considerações Finais:
1 - No topo das montanhas a temperaturas é extremamente baixa. O sangue deixa de irrigar as extremidades do corpo e pode causar necrose das pontas dos dedos, sendo necessária a amputação. Para que os alpinistas precisariam correr estes riscos? Basta enganar a mídia por algumas horas e pronto.
2 - A vista do topo do Everest não pode ser muito diferente da encontrada na metade do percurso. No fim das contas é neve para todo o lado.
3 - Vários alpinistas morreram tentando escalar o topo das montanhas mais altas do mundo. Existem duas hipóteses para isso. Primeiro: foram as únicas pessoas que se esforçaram de verdade. Morreram por que a tarefa é impossível, o que confirma a teoria da conspiração. Ou, então, estas pessoas acabam por decidir revelar a farsa ao mundo e acabaram assassinadas de maneira fria (sem trocadilho) e cruel pelos outros membros da expedição. Tudo para manter a conspiração intacta.
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.