A Verdade sobre O Clone

A novela O Clone da Rede Globo tornou-se o maior sucesso da administração Marluce Dias da Silva— empresária que ficou conhecida por ser uma das responsáveis pela falência do grupo Mesbla— com média de 62% de aparelhos ligados em todo território nacional. Nós já explicamos em outro arquivo secreto que a Globo é a principal acionista do Ibope, logo é difícil acreditar em qualquer tipo isenção por parte dessa instituição.

De qualquer forma o folhetim suscitou vários debates sobre o polêmico assunto da clonagem de seres humanos. Inclusive a Globo usou outros programas como o Jornal Nacional, o Globo Repórter e o Fantástico para desenvolver o tema. O estranho nisso tudo é que em vários momentos a emissora deixou transparecer um posicionamento favorável às experiências com clones. Vale lembrar que muitos setores da sociedade, principalmente a Igreja, ou mesmo o atual governo dos Estados Unidos são contrários à clonagem. Talvez por isso essa estranha inclinação em prol da ciência tenha soado tão estranha aos ouvidos atentos da ZeroZen, a única revista que não vê novela e que acredita que ‘jade’ é somente o nome de uma pedra semipreciosa.

Imbuídos do nosso espírito investigativo característico, a ZZ resolveu se aprofundar no assunto e buscar os reais motivos para que a maior rede de televisão do país esteja fazendo uma campanha a favor da clonagem. Mas não foi preciso ir muito longe para descobrir a real razão: o desejo implícito do jornalista Roberto Marinho, 98 anos, em ser clonado. Sim, Roberto Marinho quer ser clonado. Pois teme que com sua morte a Fundação que leva o seu nome tenha o mesmo fim trágico de outras empresas familiares.

Na busca pela vida eterna Roberto Marinho começou há alguns anos uma terapia a base de procaína— não confundir com a terapia da Vera Fischer conhecida como pró-cocaína— um anestésico, descoberto em 1903, e que vem sendo usado em como droga terapêutica contra velhice desde 1958. A procaína tem ação neurotrófica (alimenta os nervos) e atrófica (ajuda a alimentar todos os tecidos do corpo humano) por isso se tornou comum em tratamentos geriátricos.

Mas mesmo vivendo até os cem anos, Roberto Marinho sabe que está cercado por incompetentes e que assim que bater as botas começará a dilapidação definitiva de seu patrimônio. Desde a metade da década de 90 as Organizações Globo tem dado sinais de decadência. Ano passado a empresa conseguiu com muito esforço terminar o ano no azul, mesmo assim quase empatando as contas. Então que melhor solução do que criar um clone, cópia fiel, fidedigna e exata e outras redundâncias, de Roberto Marinho para dar seqüência ao império da Globo?

Não é estranho que faltando apenas dois anos para seu centenário Roberto Marinho tenha se tornado um homem recluso e amuado. Sequer conseguimos encontrar registro de sua última aparição pública. Acreditamos que Roberto Marinho tem passado esse tempo longe da mídia gravando fitas de depoimentos em seu escritório no Rio de Janeiro, para serem mostradas ao seu clone, caso não viva tempo suficiente para doutriná-lo em vida.

Inclusive é possível que a Fundação Roberto Marinho esteja envolvida no financiamento de laboratórios de pesquisas de clonagem. O que torna uma novela pífia como "O Clone" assustadoramente mais realista. Na verdade o folhetim serviu como um subterfúgio para tornar a opinião pública brasileira favorável à clonagem. de seres humanos. É interessante notar um parâmetro parecido com a novela "Terra Nostra", que na época fez maravilhas para o marketing pessoal do MST.

A ZeroZen no fundo não vê problema algum na clonagem, mas não deixa de ver embutida nesta questão a vingança final dessa gente do meio científico, que nunca conseguiria se reproduzir pelos métodos naturais. Além disso num mundo com escassez de comida, recursos, naturais e que caminha a passos largos para superpopulação mundial, não faz muito sentido entupir o planeta ainda mais com um monte de clones....

Fofox Murder

A Verdade está lá fora esperando para ser clonada.

Considerações Finais:

A imprensa mundial divulgou em março que uma paciente do médico italiano e picareta de plantão Severino Antinori estaria grávida de um clone. Já a empresa Clonaid, dos Estados Unidos, anunciou ter implantado no útero de diversas mulheres embriões humanos obtidos por clonagem. O interessante é que a Clonaid pertence à uma seita do Movimento Raeliano(?!), que prega uma fusão da tecnologia da clonagem com o culto a extraterrestres. Os integrantes da seita acreditam que os seres humanos seriam clones desenvolvidos por ETs que chegaram à Terra há 25 mil anos.

O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.