Petrobrax ou a conspiração carioca
No final do ano de 2000, poucos dias antes do Natal, os brasileiros foram surpreendidos com uma notícia tão curiosa quanto bombástica. A Petrobras iria investir milhares de dólares para mudar o seu nome para Petrobrax. A ZeroZen, a revista que liberou o absinto no Brasil, ficou estupefata e catatônica. Por que o maior cabide de empregos do país, símbolo glorioso da incompetência nacional, iria fazer uma mudança deste tipo?
Seguindo pistas ignoradas pela grande imprensa descobrimos uma das mais impressionantes tramas jamais engendradas em território brasileiro. A conspiração carioca. Sim, é isto mesmo, apoplético leitor! Acredite se quiser, mas a troca da última consoante da estatal foi justificada como uma estratégia de internacionalização. O "x" no final daria uma imagem de modernidade e tecnologia. Claro que isto se tratava de uma falácia, o nome da empresa ia ser mudada devido ao sotaque dos habitantes do Rio de Janeiro.
Antes de mais nada é preciso esclarecer que Agência Nacional do Petróleo (ANP) tem sua sede no centro do Rio de Janeiro. Atualmente a cidade que mais reflete os sintomas de uma corrida petrolífera no Brasil é o Rio. O Estado, governado por Antonhy "tá tudo dominado" Garotinho, é responsável pela quase totalidade da produção nacional. Henri Philippe Reichstul, presidente da Petrobras, quando assumiu o cargo em 1998, passou três meses à procura de um apartamento em frente à praia.
Ou seja mar negro é no Rio mesmo. Entretanto, o ansioso zeronauta está a se perguntar mas e a conspiração? Ora todo mundo sabe que o povo carioca fala com um chiado de causar inveja a rádio AM. Seria praticamente impossível para alguém que "naisceu" na Barra da Tijuca falar Petrobras. Sairia algo como Petrobraix, o que justificaria a troca do "S" pelo "X".
Mesmo assim de maneira surpreendente e, por isso mesmo muito suspeita, o presidente Fernando Henrique Cardoso, que passa o tempo todo hibernando no Palácio do Planalto, resolveu ouvir o povo e suspender a troca do nome da Petrobrás. O mais incrível é que isto aconteceu em apenas 48 horas. Quer dizer... desde quando governantes atendem à vontade popular em tão pouco tempo? Com certeza havia algo de podre na Baía da Guanabara.
O problema é que a Petrobras é apenas a 14ª empresa de petróleo do mundo. Seu valor de mercado está estimado em 30 bilhões de dólares. A justificativa de agradar o mercado exterior não é consistente. Arábia Saudita, por exemplo, é responsável por 12% da produção mundial, com 259,1 bilhões de barris por ano. Comparado a ela, o Brasil é uma espécie de mirim no mundo do ouro negro. Assim, é fácil concluir que a decisão de FHC não se baseou em critérios econômicos.
Especulamos se o que o presidente brasileiro não quis revelar é que uma grande guerra de secessão está por vir. Isto mesmo. Os cariocas, seu carnaval, a Petrobras ou Petrobrax, todos eles contra o Brasil. Para que ainda não acredita vale lembrar que o Rio de Janeiro não aceita até hoje ter perdido o posto de capital para Brasília. Há uma saudade dos tempos em que eles eram o centro dos acontecimentos no país.
Por isso, a questão da Petrobras ser tão importante. FHC apenas adiou o inevitável. O Rio está preparado para conquistar o Brasil. Esta invasão do funk é só o começo, torturas piores ainda estão por vir. Pelo sim, pelo não é melhor você começar a treinar um sotaque do Leblon...
A verdade está lá fora procurando gasolina para encher o tanque do carro.
Considerações Finais:
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) David Zylbersztajn, tem em uma das paredes do seu escritório, um diploma de cidadão honorário do Texas, assinado pelo então governador e hoje presidente eleito dos Estados Unidos, George W. Bush. Isto significa que em caso de guerra o Tio Sam vai apoiar o Rio de Janeiro. Como geografia não é o forte de Bush, Brasília está condenada
O repórter Alexandre Garcia levantou outra hipótese para a troca do nome da estatal. A pronúncia de Bras em inglês seria muito parecido com a palavra sutiã. Isto deixaria os americanos confusos. Ora, se isto fosse verdade bastaria contratar como garotas-propaganda da Petrobras, a Mari Alexandre, a Cida Marques e a Danielle Winitis. As vendas com certeza iriam aumentar.
No dia 15 de março de 2000 a plataforma P-36 sofreu um acidente e acabou afundando no mar. O desastre ocorreu logo após as declarações do presidente FHC dando a entender que manteria a grafia do nome Petrobras. Evidentemente houve uma queda brutal nas ações da empresa, o que fez o governo brasileiro perder milhões de dólares. O mais impressionante foi a morte do engenheiro da Agência Nacional de Petróleo (ANP) Adalberto de Azevedo, 27 anos, que integrava a comissão da agência e da Marinha encarregada de apurar as causas do acidente da plataforma. Adalberto no dia 29 de março com sintomas de intoxicação alimentar, mas acabou falecendo com o intestino e o estômago destruídos. Os médicos não conseguiram encontra nenhuma bactéria e acreditam que houve envenenamento. Mais uma tentativa de esconder a conspiração...
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.