ZeroZen Files

A verdade sobre Marília Mendonça

Muitas vezes os fãs (sic e sci-fi) da ZeroZen são agressivos com essa impoluta seção. Não é raro receber um email no qual o leitor pergunta: "de onde vocês tiram essas teorias de conspiração? Do cu?". Bem, foi exatamente isso o que aconteceu nesse caso. A nossa investigação começou no tororó da cantora Anitta.

Por que a ZeroZen deu tanta atenção para a bunda da Anitta, além, é claro, dos motivos óbvios? O problema foi que a cantora resolveu fazer uma tatuagem no seu tororó. Isso acabou irritando o cantor Zé Neto. O sertanejo disparou uma série de críticas. Não só isso. Ainda condenou todos os artistas que usavam a Lei Rouanet.

De forma surpreendente, a imprensa resolveu fazer o seu trabalho e investigar de onde vinha o dinheiro para os shows do famigerado "sertanejo universitário". A resposta foi simples. Prefeituras do interior investem uma verdadeira fortuna nesse tipo de artista. Por exemplo, Gusttavo Lima fez shows no valor de R$ 1,2 milhão em Conceição do Mato Dentro (MG) e R$ 800 mil na minúscula São Luiz (RR).

Isso, em tese, não seria ilegal. O problema é que esse valor supera em muito a verba destinada às artes e à cultura desses municípios. A partir daí, um inquérito civil foi aberto justamente para tentar compreender por que um cachê equivalente a 10 vezes o orçamento anual da área acabou sendo gasto com Gusttavo Lima.

Uma sucessão de escândalos abalou o mundo do sertanejo universitário. Foi nesse momento que a redação da ZeroZen percebeu o óbvio ululante. Mais uma vez outra conspiração terrível ficava evidente. Bastou seguir as pistas ignoradas pela adesista, ingênua e tacanha mídia nacional. Finalmente, havia uma explicação para a morte da cantora Marília Mendonça.

Ela morreu no dia 5 de novembro de 2021 em um acidente aéreo em Minas Gerais. No avião estavam, seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e copiloto. A aeronave decolou de Goiânia com destino a Caratinga/MG, onde Marília teria uma apresentação. O avião era de pequeno porte, modelo Beech Aircraft, e caiu na zona rural de Piedade de Caratinga. A cantora tinha 26 anos.

Claro que bastava uma análise simples para descartar qualquer teoria. A hipótese de acidente parecia mais provável. Porém, até hoje não se sabe quem foi o responsável ou o que causou a queda da aeronave. Mais incrível ainda, as investigações estão paralisadas! Existe um impasse sobre quem deveria estar à frente delas: se a Polícia Civil ou a Polícia Federal.

Isso é realmente suspeito. A que interessaria atrasar essas investigações? Por que esse medo da descoberta da verdade? Vale notar que o médico-legista que trabalha no caso declarou que todos os passageiros da aeronave foram vítimas de politraumatismo contuso, durante a queda da aeronave. Isso significa que todos os ocupantes morreram em consequência do choque da aeronave com o solo. Curiosamente, as mortes aconteceram apenas depois que todos já estavam no chão.

Inclusive foram feitos exames para identificar outras causas que poderiam concorrer de alguma forma com o óbito. Isso significa a realização de exames toxicológicos, de teor alcoólico e anatopatológicos (para ver se as vítimas tinham alguma doença prévia que acabaria contribuindo com a morte). Todos esses exames deram negativo.

A situação fica ainda mais estranha. O piloto de um avião que pousou 20 minutos depois do acidente, disse que entrou em contato via rádio com a aeronave onde estava Marília Mendonça. Na conversa não houve qualquer menção a algum problema técnico, tudo corria normalmente, não havia sinal de qualquer anormalidade.

Para deixar tudo ainda mais suspeito, o piloto já estava em procedimento de pouso. A estimativa é que faltava em torno de um minuto, um minuto e meio para pousar no solo. Há uma linha de investigação que acredita que o avião se chocou contra linhas de torres de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Isso, entretanto, deveria ter provocado uma interrupção no fornecimento. Sem falar que essas linhas deveriam ser feitas de adamantium. Outra hipótese seriam problemas no avião. O detalhe é que esse suposto defeito só poderia ter se manifestado depois da conversa com o outro piloto e em um intervalo de tempo de no máximo 90 segundos!

Claro que nenhuma dessas situações parece explicar o acidente. Porém, a resposta é simples. E sempre é importante reforçar: todo esse esforço investigativo só foi possível por conta da bunda da Anitta. É lógico que a morte da Marília Mendonça foi queima de arquivo! Antes que o aparvalhado zeronauta resolva jogar sua coleção de sertanejo universitário no lixo... Peraí, até que essa é uma boa ideia. Enfim, é preciso explicar mais uma conspiração.

Especulamos que Marília Mendonça tivesse cansado de fazer parte de um esquema armado entre prefeituras e cantores de sertanejo universitário. Ela tinha sido mãe recentemente. Como se sabe, algo assim faz a pessoa repensar a sua vida. Possivelmente, Marília pensava em denunciar todo o desvio de verbas, denunciar toda a mamata. Infelizmente, isso não poderia acontecer.

O grande problema é que não dá para saber quem foi o culpado. São prefeituras demais com assassinos de aluguel na folha de pagamento. Gente demais queria ver a morte da rainha da sofrência.

A verdade está lá fora ouvindo rock'n'roll

Fofox Murder

Considerações finais

1) Um diário pertencente à cantora Marília Mendonça foi encontrado nos destroços do acidente. João Gustavo, irmão da artista, revelou que, até o momento, não foi aberto pela família.

2) Segundo o advogado da família de Marília Mendonça, o diário “está deteriorado” devido ao fato de ter sido encontrado “muito molhado”. Isso aconteceu por conta de o avião ter caído em uma cachoeira.

3) Devido ao estado do diário, ainda não é possível afirmar com exatidão o que foi escrito nele. Tudo o que se sabe, até o momento, é que existiam muitas anotações pessoais. Ou seja, talvez seja a pista que faltava para confirmar a conspiração...

O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.