A verdade sobre Starlite
Um ZZ-files pode surgir nos momentos mais inesperados. Uma singela notícia de vago interesse. Literalmente uma pauta morta. Escrita originalmente no New York Times, e possivelmente copiada e colada por um estagiário qualquer, sem carteira assinada, em um desses “portais” decadentes que ainda populam a Internet. Chamou a atenção de um de nossos colaboradores habituais. A NASA mandou uma nave para o espaço para tocar o solo do sol.
Sim, isso mesmo que você leu. Fato que levanta mais perguntas do que respostas. Entre elas: como e por quê? Sejamos honestos, o porquê pouco nos interessa. Porém, é no “como” onde achamos nosso zz-files! Afinal de contas, essa não é uma tarefa fácil. O Sol é composto principalmente pelos elementos hidrogênio e hélio, mas também possui outros elementos como o ferro, níquel, oxigênio, silício, etc. Sua energia é criada na zona profunda do núcleo, com temperatura e pressão altíssimas e lá ocorrem as reações nucleares. Tocar o solo seria um feito notável. Como isso seria possível?
A resposta é surpreendente. O químico amador Maurice Ward (1933-2011), ênfase em químico e AMADOR, desenvolveu nos anos 70 e 80 um material, chamado de starlite, capaz de suportar calores extremos. Como, por exemplo, digamos o solo solar. Perceberam aonde vamos com isso?
Mas não se preocupem que a coisa ainda fica mais interessante. Apesar do interesse da NASA e de diversas grandes empresas, Ward nunca revelou a composição de Starlite. E até hoje, em 2022, 11 anos após sua morte, a composição ainda é desconhecida. Ward supostamente mencionara que os membros mais próximos de sua família conheciam o processo de fabricação, mas após sua morte nem sua esposa, ou uma de suas quatro filhas produziram, supostamente, qualquer amostra para demonstrar que dominam o processo. As filhas de Ward, essencialmente, resolveram tirar o delas da reta.
Nesse meio tempo NASA poderia ter decodificado a fórmula de Starlite? Não. Aliás, o que a NASA fez nos últimos 20 anos? Nada de muito relevante. Até bilionários têm ido ao espaço mais do que a NASA. Especulamos, porém, se a agência poderia ter feito uma proposta financeira para conseguir a fórmula. A ação faz sentido. Ajudaria a agência norte-americana a assumir novamente o protagonismo na corrida espacial.
O problema é que Ward morreu aos 78 anos de causas naturais, supostamente, senil e à beira da demência. Sendo um químico isso não seria realmente uma surpresa. Contudo, não seria muito difícil, em tese, roubar algumas amostras originais de starlite ainda de posse de sua família! Mas por que o governo norte-americano faria isso? Por que ele teria tanto interesse pelo sol?
Bem, a verdade é que os Estados Unidos não estão interessados em colonizar o Sol ou algo parecido. Tudo isso não passa de uma cortina de hélio, digo, de fumaça. O verdadeiro interesse está na Casa Branca. E não se trata de eufemismo. É o próprio prédio mesmo!
Antes que o incauto zeronauta decida ir tomar sol ao meio-dia sem filtro solar, cabe uma explicação. O starlite é um material tão resistente que seria capaz, até mesmo, de suportar uma explosão nuclear! Nesse momento, a trama fica evidente. O governo norte-americano vai construir uma Casa Branca feita de starlite! É um reboco invencível, à prova de atentados!
Por que os EUA fariam isso? Bem, em janeiro de 2021, quatro pessoas morreram durante a invasão à sede do Congresso americano durante o processo de certificação da vitória do presidente eleito Joe Biden. É claro que a Casa Branca também poderia ser um alvo. Mais ainda: em 2015 houve uma tentativa de invasão na Casa Branca. E não termina aí. O grupo extremista Estado Islâmico também já deixou claro que a sede do governo americano é um alvo.
Então, nada mais lógico que tornar a Casa Branca virtualmente indestrutível. O mais genial é que o starlite é branco. Ou seja, ninguém vai perceber a mudança. Mais uma conspiração que escapa impune...
A verdade está lá fora usando óculos de sol
Considerações finais
1 - Ainda em dúvida sobre o poder do Starlite? Em 1991, uma amostra do material foi submetida a um ataque atômico, em uma área de testes nucleares, no Novo México, nos Estados Unidos. O Starlite aguentou uma temperatura equivalente a 10.000 °C.
2 - Outro teste, desta vez realizado no Reino Unido, mostra que o starlite resistiu a uma força equivalente a 75 bombas de Hiroshima.
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.