A verdade sobre a vacina russa contra a Covid-19
Enquanto o caos reina no mundo, a Rússia sorri. Dentro em breve a vida voltará ao normal no país. Tudo por que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o país registrou a primeira vacina contra covid-19. Mais ainda: imunização em massa da população começa em outubro. Esse Natal em Moscou vai ser regado a vodca de qualidade. Até Papai Noel vai ficar borracho. Porém, a questão é como a Rússia superou todos os demais países do mundo. E para responder essa pergunta a ZeroZen teve de seguir novamente as pistas ignoradas pela tacanha mídia internacional.
Antes de mais nada, o fato de a Rússia ter criado a vacina causou espanto na comunidade acadêmica mundial. Entre as cerca de 170 vacinas em desenvolvimento listadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas seis estão na fase 3 de testes clínicos, a última de um longo processo. A vacina russa não é uma delas. Então como a Sputnik V (o nome da vacina é uma homenagem ao primeiro satélite artificial a orbitar em volta da Terra — um feito da então União Soviética no auge da Guerra Fria) surgiu do nada? Inclusive, a vacina já teria pelo menos 20 países interessados, inclusive o Brasil.
A vacina foi criada pelo Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia, o Instituto Gamaleya, junto ao Ministério da Defesa. A Rússia durante todo o tempo de desenvolvimento não divulgou qualquer evidência científica que confirme a eficácia e a segurança da vacina. A vice-primeira-ministra russa, Tatiana Golikova, chegou a dizer que a terceira fase de testes clínicos, com uma amostra de 1,6 mil pessoas, começaria em agosto.
É claro que essas atitudes despertaram a atenção da comunidade internacional. E sobraram críticas por todos os lados. A mais contundente delas veio dos Estados Unidos. O principal especialista do governo norte-maericano para doenças infecciosas, Anthony Fauci, questionou os métodos usados pelos russos em uma audiência no Congresso americano. "Nós também poderíamos ter uma vacina amanhã. Não seria segura ou eficaz, mas poderíamos ter uma vacina amanhã", ironizou.
De fato, parece que a Rússia entrou em uma corrida para superar os demais países. Tanto que, em abril, Putin chegou a instruir o governo a tomar decisões para simplificar e encurtar o prazo para os ensaios clínicos e pré-clínicos. Em maio, os próprios cientistas do Instituto Gamaleya haviam se inoculado com algumas doses quando a vacina ainda estava em fase de testes em animais. Uma atitude, no mínimo, pouco usual.
Então, a capacidade da Rússia de ignorar fases do processo de criação da vacina foi decisivo? Tudo foi um risco calculado? Ou os russos tem muito mais sorte do que juízo? A trama começa a ficar clara a partir de dois fatos completamente ignorados pela mídia internacional.
O primeiro é que o fármaco russo é uma vacina de vetor. O que isso significa? Bem, o material genético do vírus é transportado por um vírus inócuo, que não consegue se reproduzir (chamado de "não replicante"), com o intuito de estimular a produção de anticorpos contra o Sars-CoV-2. E - o mais importante - o método é semelhante ao aplicado pela vacina de Oxford. O segundo fato é que Reino Unido, Canadá e EUA acusaram hackers russos de tentarem roubar informações sobre estudos em curso para o desenvolvimento da vacina. O porta-voz do Kremlin, é claro, negou as acusações na época.
A partir daí tudo fica claro e cristalino. A vacina da Rússia é a mesma de Oxford! É aquela velha história: "copia, mas faz um pouco diferente". Antes que o isolado e aparvalhado Zeronauta queira comprar uma passagem para a Rússia só para ficar imune, cabe uma explicação.
Como a Rússia teria gente tão habilidosa a ponto de conseguir entrar no sistema de Oxford? Fácil. Edward Snowden está exilado no país. Para quem não se lembra, ele era um antigo funcionário do Governo dos EUA que foi o o autor de um dos maiores vazamentos de segredos de Estado da história. Desde que, em 2013, tornou público o programa de vigilância maciça em escala mundial da CIA e da Agência de Segurança Nacional norte-americana.
Ou seja, com alguém desse calibre em solo russo criar um ataque hacker para roubar dados de Oxford seria uma verdadeira barbada. Claro que alguém pode perguntar se a ZeroZen não tem medo de ter a sua conta bancária invadida por hackers russos como uma vingança por revelar essa sinistra trama. Bem, eles não vão conseguir encontrar nada além de um imenso vazio. Aliás, se quiserem fazer uma doação em rublos ou em vodca fiquem à vontade. Desde já, muito obrigado.
A verdade está lá fora procurando um advogado que garanta a imunidade do rebanho
Considerações finais:
1 - Os resultados preliminares de um estudo sobre a Sputnik V publicado na prestigiosa revista científica britânica The Lancet indicam que "não houve resultados adversos" da vacina entre as pessoas testadas e o composto conseguiu "provocar uma resposta imunológica". Viu? Nada como copiar Oxford...
2 - Uma das maiores pistas da conspiração está no nome da vacina. Sim, a Rússia conseguiu lançar um satélite ao espaço antes dos Estados Unidos. Mas o interessante é que, na época, a União Soviética era basicamente agropastoril. Tecnologia não era o seu forte. Como eles superaram os EUA?
3 - Fácil. No final da Segunda Guerra, foi o exército russo que chegou primeiro em Berlim. Reza a lenda que eles roubaram toda a tecnologia alemã usada na produção de foguetes (Hitler queria que a Alemanha fosse o primeiro país a pousar na lua). Então, fizeram uma engenharia reversa e pronto! Lançaram o Sputnik. Ou seja, a história se repete...
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.