A facada em Bolsonaro
A ZeroZen está cansada de investigar pistas que a tacanha mídia nacional ignora. São mais de 20 anos de experiência em deslindar conspirações. Pois foi justamente em um vídeo assistido por todos os jornalistas brasileiros que havia uma evidência clara e precisa de importante acontecimento. Sim, a reunião ministerial tinha mesmo segredos de Estado. E a resposta para um enigma o responsável pela facada que feriu o então candidato Jair Bolsonaro.
Recentemente, a Polícia Federal (PF) concluiu - em um segundo inquérito - que não houve mandantes para o ataque a faca contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). O atentado aconteceu durante sua campanha presidencial pelo PSL em 2018. Mas o presidente sempre deixou claro que não estava satisfeito com as investigações.
A investigação foi coordenada pelo delegado Rodrigo Morais. O relatório final indica que o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros. Não só isso. Adélio também foi responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa quanto por sua execução. A PF garante que ele realizou um atentado contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida.
Não se pode negar o empenho da Polícia. A segunda apuração foi uma iniciativa da própria PF. O objetivo era assegurar que não houve a participação de terceiros. Essa hipótese terminou sendo descartada em definitivo. Todo o material apreendido com Adélio Bispo foi investigado minuciosamente. Havia um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. No total, foram analisados 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1200 fotos.
Não só isso, para chegar a conclusão de que não houve um mandante, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas entrevistadas em campo e 89 testemunhas ouvidas no inquérito. Também foram realizadas diligências de busca e apreensão, quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos.
Outro detalhe importante da investigação: um laudo feito por peritos indicados pela Justiça Federal apontou que Adélio Bispo sofria de uma doença mental. Por isso, não poderia ser punido criminalmente pelo fato. De acordo com o laudo, o agressor tem a doença chamada transtorno delirante permanente paranoide e, por isso, conforme o documento, foi considerado inimputável.
Porém, a pergunta mais importante parece ter ficado de fora. Como uma facada não produz sangue? O vídeo pode ser facilmente encontrado na internet. Adélio dá a facada, atinge Bolsonaro e não há sangue. A partir daí uma série de teorias da conspiração surgiram. E foi nesse momento que o ZZ-files começou a investigar o caso.
Rapidamente, os médicos vieram explicar que uma facada sem sangue é normal. O motivo é que geralmente o sangramento ocorre dentro da barriga e não fora. “Mesmo quando a perfuração atinge veia ou artéria, o sangue só jorra para fora quando a barriga fica muito cheia de sangue”, afirmaram. Ou seja, sangue saiu do vaso sanguíneo e se acumulou dentro da cavidade abdominal. No caso de Bolsonaro, ele teria perdido 2,5 litros sangue, o que corresponde a 40% do sangue do corpo.
A facada provocou uma perfuração no intestino grosso, três no intestino delgado e uma na veia mesentérica superior, que leva sangue para parte do intestino. As lesões foram reparadas em uma cirurgia de emergência. A operação foi feita na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Certo. Aparentemente, esse seria mais um mistério sem solução até que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu retirar o sigilo da gravação audiovisual da reunião ministerial realizada no dia 22 de abril.
Pela primeira vez o público pode acompanhar o que acontece em uma reunião ministerial. Pela decisão, somente a parte da reunião que envolveu discussões sobre outros países não será divulgada. E no vídeo uma frase dita pelo presidente chamou a atenção. Ele estava, em tese, se referindo aos seus adversários políticos quando declarou: "Os caras querem é a nossa hemorroida!".
Era a peça que faltava para entender o que aconteceu em Juiz de Fora. Basicamente, o candidato queria fazer um exame médico. Mas para que pudesse entrar em um hospital no meio de uma campanha eleitoral sem despertar suspeitas foi preciso criar uma farsa grandiosa. Antes que o aparvalhado Zeronauta tente se cortar com uma faca de cozinha é preciso explicar o que de fato aconteceu.
Especulamos se Bolsonaro não precisava fazer um exame de próstata. No meio de uma campanha, isso seria terrível. Ele seria motivo de chacota. Isso, é claro, se comparecesse a um debate para ser devidamente esculhambado. Então, ele se encontrava em uma posição incômoda (sem trocadilho). Era mais fácil montar toda essa farsa e fazer os exames necessários no hospital. Com um pouco de sorte, a facada também faria com que ele disparasse nas pesquisas.
Bolsonaro cometeu esse pequeno ato falho na reunião ministerial. Afinal de contas, quem tem hemorroida, tem medo. Evidentemente, ele usou a sua insatisfação com o resultado das investigações para afastar qualquer suspeita. E, mais importante, manteve sua reputação de atleta intacta. Ele mais uma vez escapou por um dedo, digo, por um triz.
A verdade está lá fora falsificando atestado de exame médico.
Considerações finais:
1 - Para eliminar hemorroidas o ideal é ter uma dieta rica em fibras pode ser eficaz. Outra solução seria usar laxantes. Mas isso seria totalmente inviável em uma campanha política
2 - Em alguns casos pode ser necessário um procedimento médico para remover as hemorroidas e proporcionar alívio.
3 - Bolsonaro sempre teve, é claro, a alternativa de falar a verdade. Mas isso, evidentemente, vai contra os seus princípios...
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.