ZeroZen Files

A verdade sobre queda do voo 447 da Air France

Um sujeito barbudo, de olhar arregalado e em estado famélico entrou na redação da ZeroZen. Jogou uma pasta repleta de anotações na única mesa disponível. Depois disso, ficou horas balbuciando palavras em um idioma incompreensível chamado nordestês. Por causa disso, levou algum tempo até todos perceberem que a triste figura era o nosso informante, o Zé da Silva.

O problema é que a ZeroZen mandou ele investigar o trágico acidente com avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo. Foram resgatados 50 corpos do oceano, 20 eram de brasileiros - 12 homens e oito mulheres. Os trinta restantes eram estrangeiros - 13 homens e 17 mulheres. Restos da aeronave também foram localizados, mas as caixas-pretas, que poderiam esclarecer as causas do acidente, não puderam ser localizadas. Nas buscas, até mesmo um submarino nuclear que pode alcançar até 5.000 metros de profundidade, foi utilizado. Nada foi encontrado...

Alain Bouillard, investigador-chefe da agência reguladora francesa BEA (Escritório de Investigação e Análise) afirmou que, com a informação disponível, foi estabelecido que o avião registrou "velocidades divergentes" e caiu no oceano "com uma forte aceleração", mas esclareceu que isso é pouco para determinar o que aconteceu. "O avião parece ter impactado a superfície da água em linha de voo, com forte aceleração vertical", afirmou em seu relatório sobre o acidente. Bouillard explicou que o Airbus bateu na água com a parte inferior da fuselagem. O leme da aeronave ainda estava fixado na sua estrutura. A BEA analisou 640 elementos do avião.

As buscas pelas vítimas da tragédia foram encerradas no dia 26 de junho de 2009. As causas do acidente, que estão sendo investigadas pela França, ainda não foram esclarecidas. Um mistério ao que tudo indica intransponível. Claro que tamanho desafio mexeu com os brios da ZeroZen. Logo, foi feita uma vaquinha para conseguir dinheiro para levar o nosso informante até Fernando de Noronha, local mais próximo do acidente. O restante do percurso o Zé da Silva faria a nado. Afinal, esporte é vida, esporte é saúde!

De qualquer forma, com o dinheiro só deu para comprar uma passagem até Cidreira (RS). O restante do caminho, o Zé da Silva iria correndo. Afinal, esporte é vida, esporte é saúde!

Claro que foi exatamente por isso que esta impoluta publicação digital levou tanto tempo para descobrir uma terrível conspiração na queda do voo 447 da Air France. A solução do enigma era absurdamente simples, mas outra vez, as pistas foram ignoradas pela tacanha mídia nacional. Bastava olhar a lista dos passageiros e ver que uma das vítimas da tragédia foi o Príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, 26 anos, descendente de dom Pedro II.

Sim, a realeza brasileira foi atacada! A queda do avião foi um plano maligno para eliminar um importante integrante da nossa monarquia. Antes que o aparvalhado Zeronauta saia para as ruas tentando proclamar a República novamente cabe explicar melhor a ardilosa trama.

Quem fez o atentado cuidou para que o crime fosse cometido onde há uma espécie de "buraco negro" no radar. De acordo com os investigadores franceses, os sensores de velocidade foram um fator, mas não a causa do acidente com o avião da Air France.

Uma das hipóteses da queda seria o congelamento dos sensores de velocidade, chamados de tubos de Pitot. Esta hipótese foi descartada após exaustiva investigação. Eles não podem ser considerados o único fator que levou à queda do Airbus.Uma das mensagens automáticas emitidas pela aeronave indicou que o avião estava recebendo informação incorreta de velocidade dos instrumentos de monitoramento externos, e isso poderia desestabilizar os sistemas de controle.

Além disso, os pilotos do voo AF 447 tentaram contato com Dacar, capital do Senegal, por três vezes, todas sem sucesso. A falha pode ter ocorrido porque Dacar não recebeu o plano de voo."Isto não é normal", disse Alain Bouillard, explicando que o controle do voo deveria ser passado dos controladores do Brasil para os do Senegal.

Ou seja, são erros demais em um único voo. A explicação mais lógica é sabotagem. Alguém com contatos poderosos em todas as áreas do governo. Alguém capaz de garantir sua imunidade a qualquer custo. É só a monarquia brasileira começar a investigar quem são as pessoas querem destruir a nossa realeza. O marechal Deodoro, claro, deixou de ser suspeito faz algum tempo...

Fofox Murder

A verdade está lá fora, sentada no troninho

Considerações finais:
1 - Paul-Louis Arslanian, diretor do BEA, órgão responsável pelo esclarecimento do acidente com o voo AF 447,revelou que o Brasil impediu o acesso de um médico legista francês às autópsias. O especialista acabou retornando à França.

2 - Curiosamente, médicos brasileiros ainda não transmitiram nenhum relatório referente aos exames nos corpos das vítimas para os especialistas franceses. Essas informações seriam "muito importantes" para as investigações.

O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.