A grande conspiração das margarinas
Atentado contra Gerson Brenner foi queima de arquivo
Recentemente um acontecimento, devido a sua brutal carga de violência gratuita, abalou a opinião pública brasileira. O ator Gerson Brenner levou um tiro na cabeça ao reagir a um assalto em São Paulo. Aparentemente seria apenas mais um crime de rotina se nós, da ZeroZen, não resolvessemos investigar mais a fundo a questão.
Todo mundo deve se lembrar que o ator Gerson Brenner despontou para o sucesso quando interpretou o papel de uma das filhas da Dona Armênia na novela Rainha da Sucata. Entretanto, o início de Brenner sob os holofotes da fama é um pouco mais antigo. Tudo começou quando ele gravou um comercial de margarina que tinha o seguinte bordão: "Passa Alpina que passa".
O desavisado leitor dessa publicação digital deve estar a se perguntar nesse exato instante: "Tá, mas e daí?". A resposta está, de maneira incotestável, escrita no Novo Dicionário Aurélio. Lá ficamos sabendo que margarina é: "uma substância pastosa e gordurosa, semelhante à manteiga, resultante da mistura de palmitina e estearina, e que se extrai de sebos e óleos vegetais".
Para quem não sabe ou não brincou com um estojo do pequeno químico quando criança, a palmitina é apenas um ester palmítico do glicerol. Ele é sólido, gorduroso e incolor. Entretanto, a estearina, é uma mistura de ácidos esteárico e palmítico usada na fabricação de velas!! É, acreditem se quiserem, um componente explosivo! Toda a margarina, portanto, é uma bomba relógio prestes a ser detonada dentro de sua geladeira.
A partir daí fomos procurar em nosso arquivos implacáveis a verdade, que estava novamente sendo esquecida por toda a mídia. Após dias de pesquisa não conseguimos chegar nem no nome do inventor da margarina, bem como na fórmula completa de sua composição. Tudo permanecia cercado do mais denso mistério.
Talvez tudo continuasse assim, se não fosse a perturbadora descoberta de que a margarina surgiu na Segunda Guerra Mundial, devido a uma violenta crise que se surgiu nos gêneros alimentares de todo mundo. De certa forma, ela teria sido criada para ser uma substituto mais econômico da manteiga.
A partir desse ponto as coisas começam a se encaixar. Especulamos se a criação da margarina não teria sido feita por um gênio nazista e testada em milhares de judeus em campos de concentração. Ela deveria ter componentes secretos que viciassem todos aqueles que a experimentassem e tornassem o caminho mais fácil para a implementação do Quarto Reich. O plano parece ter dado certo. Por acaso você conhece alguém que não tenha um pote de margarina na geladeira? Ou que não tenha experimentado alguma vez esse inocente produto?
Provavelmente, Gerson Brenner fazia parte do esquema (reparem como o bordão "passa Alpina que passa" tem todo o jeito de uma mensagem hipnótica). Entretanto deve ter tomado coragem de denunciar toda a conspiração e foi literalmente transformado em um vegetal pronto para ser usado na confeção de novas margarinas.
Considerações finais:
Se o incrédulo leitor ainda não aceitou a hipótese da conspiração das margarinas, pense em quantas propagandas de manteiga assistiu na TV nos últimos 6 meses? Nenhuma? Então o Quarto Reich está muito mais próximo do que você imagina...
A verdade está lá fora, mas também quem mandou ela esquecer de comprar manteiga no supermercado?
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.