Caso Ronaldinho
O culpado escapou impune
O povo brasileiro assistiu abismado, no dia 12 de julho, a grande decisão da Copa do Mundo de 98. A derrota vergonhosa do escrete brasileiro, por 3 a 0, para França, ainda não tinha sido totalmente assimilada e já surgiam, nos principais meios jornalísticos do país, teorias sobre possíveis conspirações, que tentavam explicar o fracasso nacional.
Era evidente que alguma coisa grave acontecera momentos antes do jogo, cujos resultados foram vistos na total dispersão do escrete brasileiro dentro de campo. O time do Brasil já entrou em campo derrotado, apático, desconcentrado pelos eventos que precederam o jogo e que envolveram o jogador Ronaldinho.
O povo brasileiro não tardou a perceber que estava sendo vítima de uma conspiração. Qualquer mané poderia perceber claramente que havia algo de podre no reino da CBF.
É claro que a chamada grande impressa mostrou sua natural incompetência para a investigação de assuntos conspiratórios. Até por que é óbvio que eles não têm o know-how de vários anos que essa impoluta revista possui.
Surgiram então inúmeras teorias, algumas mirabolantes, outras nem tanto e até algumas com algum fundamento. Podemos citar várias aqui, mas vamos nos deter apenas nas mais divulgadas como, por exemplo, que Ronaldinho teria sido vítima de envenenamento e que os tais exames antes do jogo foram na verdade uma lavagem estomacal, ou aquela em que a CBF recebera uma grana da FIFA para que a seleção perdesse a partida para França. Esta teoria põe em dúvida o patriotismo dos jogadores da seleção, o que é um absurdo. Não houve seleção mais patriota que esta, pois como todo mundo viu o time inteiro amarelou.
Mas analisando friamente, em todas essas conspirações faltava alguma coisa, um ou outro elemento que não se encaixava na trama. Pois no fundo estavam todos esquecendo de duas leis básicas de uma investigação policial ou jornalística: o motivo e a oportunidade. Só uma pessoa teve a oportunidade e o motivo para tentar impedir que Ronaldinho jogasse a final. E essa pessoa só poderia ser o lateral Roberto Carlos, companheiro de quarto de Ronaldinho.
Sim, Roberto Carlos, que movido pela inveja e pelo rancor de ser considerado apenas o segundo melhor do mundo, enquanto que o obeso Ronaldinho fora considerado o maior jogador do mundo duas temporadas seguidas. Roberto Carlos já mostrara várias vezes ter acessos de grandeza, como na época de sua renovação de contrato, quando espalhou por toda imprensa que era o jogador mais caro do mundo, o que depois se descobriu não ser verdadeiro. Mas de uma coisa Roberto Carlos estava certo: não existe esse negócio de segundo melhor no futebol, ou se é o primeiro ou não se é nada. Nossa seleção que o diga...
Notem que antes da copa Roberto Carlos declarou numa entrevista à revista Caras que ele queria ser considerado o primeiro do mundo e que iria fazer qualquer coisa para isso, e que mostraria isso nos campos da França. Bem isso ele ficou devendo, e muito.
Existe também a possibilidade de Roberto Carlos ter sido ludibriado pela FIFA, que garantiu que se ele desse um jeito no Ronaldinho, estaria na seleção dos melhores da copa. O que, apesar de estranho e muito suspeito, realmente aconteceu, mesmo com as suas atuações medíocres e comprometedoras.
Além disso, Roberto Carlos declarou que a imprensa nacional não entendia nada de futebol e que os jornalistas europeus eram os únicos que lhe entendiam. Os seus amigos jornalistas europeus, que se descobriu depois eram todos franceses, e que numa estranha coincidência eram os únicos que elogiavam suas atuações pela seleção brasileira. Tanto que na final eles o elegeram o melhor jogador brasileiro em campo.
Foi então que Roberto Carlos, que tem um apartamento no pulso e um pedido de desculpa de Deus no lugar do cérebro, tramou um plano para impedir que Ronaldinho jogasse a final da copa. Para que desta forma tivesse todos os holofotes voltados para ele. Lembrem-se que foi Roberto Carlos que declarou logo após o jogo que o Ronaldinho tinha amarelado mais que a camisa da seleção brasileira. Com o intuito claro de jogar toda culpa do time nas costa do craque.
Mas tudo isso seria mesmo necessário? Afinal, Ronaldinho não jogou nada a Copa inteira, foi uma negação, uma verdadeira nulidade. A desculpa de que Ronaldinho estava estressado, é absurda. Ninguém que tenha 10 milhões de dólares no banco tem o direito de ter stress. A verdade é que Ronaldinho estava acima do peso, com o joelho estourado, inclusive tomando injeções para poder jogar, e com problemas com sua noiva de plantão, a dublê de apresentadora, ex-modelo e ex-jogadora de futebol Suzana Werner, que ao que tudo indica era muito mais que colega de cama redonda, digo, mesa redonda, de Pedro Bial na Rede Globo.
Lembrem-se que foi Pedro Bial numa daquelas mesas redondas globais que convenceu Suzana de contar em público o apelido de alcova de Ronaldinho, o singelo "neném", com a intenção clara de ridicularizá-lo diante a torcida brasileira. Afinal, o Ronaldinho não passa de um adolescente inexperiente, deixando bem claro nas entrelinhas que Susana devia tentar alguém mais maduro, como ele, para satisfazê-la.
Gordo, boleteiro e corno... era num jogador assim que estavam depositadas as esperanças da torcida brasileira para a conquista do penta campeonato.
Roberto Carlos se aproveitou deste momento difícil pelo qual Ronaldinho passava para tentar desestabilizá-lo emocionalmente e psicologicamente. Ninguém sabe exatamente o que aconteceu naquele quarto lá na concentração, mas com certeza Roberto Carlos induziu Ronaldinho a ter um ataque, um peripaque, como chamaram alguns colegas jornalistas. É neste momento que surge a figura do doutor Lídio Toledo, médico setorista da seleção brasileira. Pois numa outra declaração o jogador Roberto Carlos disse que só ele e o doutor Lídio Toledo sabem o que realmente aconteceu. O que é estranho pois Lídio não presenciou o peripaque de Ronaldinho. Quando ele chegou no quarto do jogador as convulsões já tinham acabado. Dos jogadores se sabe que apenas o Edmundo e César Sampaio presenciaram realmente o ataque. Até porque é bem possível que Roberto Carlos só chamou seus colegas depois de vários minutos ou mesmo horas do começo da crise de Ronaldinho.
O Doutor Lídio Toledo é um personagem peculiar nesta história toda. Na comissão técnica, Lídio Toledo tinha um papel importantíssimo, ele era uma espécie de porta-voz ao contrário, pois tudo o que ele dizia acontecia exatamente o oposto. Alguns exemplos: Lídio disse que ninguém mais seria cortado da seleção, no outro dia eles cortaram o Romário. Depois momentos antes da grande final Lídio divulgou uma carta escrita a mão na qual ele dizia que o Ronaldinho fizera apenas alguns exames de rotina e que ele estava bem. E pelo que o Ronaldinho jogou em campo, ficou claro que ele não estava bem. Os exames foram feitos, mas hoje se sabe que não era o joelho do Ronaldinho que os médicos franceses examinavam. E que possivelmente teria sido feita uma lavagem estomacal em Ronaldinho, pois os médicos da seleção acreditavam que o jogador fora vitima de envenenamento.
A partir daí os fatos já são mais ou menos conhecidos: Ronaldinho disse que estava tudo bem, que queria jogar. Zagallo ponderou mas depois achou que se ele não escalasse o jogador seria chamado de veado. E decidiu escalá-lo. A seleção levou um vareio e perdeu merecidamente o jogo para França. Curiosamente a culpa do primeiro gol da França foi justamente de Roberto Carlos, que colocou de forma infantil uma bola para escanteio.
O internauta incauto deve estar se perguntando mas e a Nike, a Coca Cola e a Parmalat? Onde elas entram nesta história? Particularmente nós da ZeroZen não acreditamos que a Nike tenha culpa nessa história, afinal que empresa gostaria de ter o seu nome associado a um jogador que é cagão, boleteiro, epiléptico e corno?
A única possibilidade da participação da Nike nesta conspiração, seria que ela estivesse tentando encontrar razões legais para quebrar o contrato vitalício que a empresa possui com o Ronaldinho. Talvez esta sim seja a verdadeira razão, se é que existiu, da pressão da Nike para que Ronaldinho fosse escalado para jogar a final, mesmo estando ele bichado.
Por outro lado, não é por acaso que a maior concorrente da Nike, a Adidas, que não só é a patrocinadora da FIFA como também da seleção da França. O que já explica muita coisa.
Ou seja, são infinitas possibilidades...
Considerações finais
Não podemos esquecer de duas coisas. Primeiro, o apresentador da rede Record, Carlos Massa, o popular Ratinho, foi mandado apressadamente de volta ao Brasil. Seria o medo de que ele fosse capaz de buscar a verdade que se esconde atrás do caso Ronaldinho? Segundo, quem explica a presença malévola em solo francês do maior pé frio que este país já conheceu (e não estamos falando do Zico), mas sim dele, do bruxo Carlinhos Brown, que fez algumas apresentações ao lado do Gilberto Gil durante a Copa do Mundo. Ninguém pode dizer que nós não avisamos...
A verdade está lá fora esperando os resultados dos exames, mas o Lídio Toledo já garantiu que não é nada.
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.