The Big Fucker
ZeroZen, a revista que não é solidária nem em caso de assédio sexual, acompanhou o desenrolar do escândalo envolvendo o Presidente americano Bill Clinton, que teria mentido à justiça daquele país sobre seu suposto romance com a ex-estagiária da Casa Branca e mocréia de plantão Monica Lewinski.
Com a natural onisciência dos que não tem tempo a perder com picuinhas domésticas, mesmo que sejam as do casal Clinton nós, da ZeroZen, mantivemos nossa imparcialidade a respeito do caso. Até mesmo por achar que roupa suja se lava na lavanderia, de preferência num horário em que ninguém esteja vendo. Porém, a partir de uma declaração da primeira dama Hillary Clinton, na qual dizia que seu marido estava sendo vítima de uma conspiração de direita para derrubá-lo, começamos a juntar as peças de um novo ZZ-files.
Hillary mostrou o caminho, mas coube a Zero Zen dar o passo seguinte: que Clinton está sendo vítima de uma conspiração isto nada mais é que o óbvio ululante. Crucial, porém neste momento é dar nomes aos bois, como veremos a seguir.
Clinton está sendo vitimado por uma conspiração gay de direita ultraconservadora, que tem como intuito promover o festival de viadagem que assola a humanidade neste final de milênio. Promovendo o caos e a desordem social, destruindo os milenares padrões preestabelecidos de uma sociedade heterossexual, machista e preconceituosa, que esta revista tem a honra de defender.
Nos Estados Unidos a invasão gay vem tomando conta dos meios de comunicação, principalmente no cinema e na televisão. Hoje em dia não existe um só seriado ou, como queiram, sitcom, os programas de maior audiência da TV americana, que não tenha um personagem pederasta ou lesbiano. O programa de maior audiência da NBC o seriado Seinfeld, teve sua próxima temporada cancelada pois seu criador não cedeu as pressões para ter um personagem gay fixo em seu elenco.
Este grupo que tem desdobramentos em todos níveis governamentais daquele país, foi também responsável pela disseminação do politicamente correto, praga que contaminou a mídia norte-americana nesta década, que teve repercussões até mesmo no Brasil.
No cinema em comédias como "Gaiola das loucas" e mais recentemente "Será que ele é?" exploram a figura do gay engraçadinho, que vive num mundo asséptico onde tudo é maravilhoso. Passando sempre uma mensagem de que os gays são divertidos e até mais felizes que os heterossexuais, ou seja que viadagem é bom e todo mundo tem mais é que desmunhecar.
A invasão gay começou com George Bush, que além de manter um casamento de aparências com Barbara Bush, a qual, na verdade, trata-se da mãe de George. No seu famoso discurso antes de sua eleição, quando pediu para aos americanos lerem seus lábios, Bush ao invés de ter dito, como foi amplamente divulgado pela imprensa, "no more taxes", teria dito "Im a faggot". Ao que parece americano não sabe ler lábios muito bem...
Vários presidentes americanos eram gays: Nixon, Bush, Carter e inclusive JFK. Sim John Kennedy era gay, afinal até parece que se tivesse comido todas aquelas mulheres que dizem que ele comeu, alguma não teria ido hoje, ou mesmo naquela época, à imprensa e vendido sua história? Já teriam sido feito filmes, mini-séries, livros e até jogos de computador sobre o assunto. Além do que me parece muito estranho que um presidente que usava dos serviços de prostitutas, quase que diariamente, conseguisse manter algum segredo de seus casos.
Só acredito nas histórias de Kennedy, se a CIA e o FBI sumiam com suas parceiras logo após o ato sexual, jogando os corpos no Oceano Pacífico, o que não deixa de ser uma boa teoria.
Notem que o polêmico livro de Seymour Brown "O Lado Negro de Camelot", que dividiu espaço na mídia com o escândalo Clinton, é todo baseado em depoimentos de ex-agentes da CIA e do FBI, e aparentemente não existe qualquer referência ao que é mais importante: os quem e quando. É inacreditável que Brown confie todo seu livro em depoimentos de ex-agentes que são, como se sabe, treinados para mentir. Sem se interessar em nenhum momento pelo óbvio: e as tiranas? para onde foram? quanto receberam? por que o silêncio? foram mortas? É de se estranhar que com a repercussão do caso, se houvessem mesmo tantas amantes, até agora não apareceu na mídia ao menos uma ex-amante contando sua vida amorosa com o presidente. Pela lógica, devia estar chovendo de velhas loucas para ganhar uns trocados, para curtir a aposentadoria sossegada.
Brown poderia até fazer questionamentos sérios como quem pagava a conta das supostas orgias do presidente, seria o contribuinte, o FBI, ou a CIA? Mas Brown passa distante dessas perguntas, inclusive questionamos as reais intenções de Brown ao escrever esse livro e se as preferências sexuais deste senhor, não estariam o influenciando na feitura do seu trabalho.
Outro aspecto interessante nesta história é o suposto affair que Kennedy teria tido com a estrela de cinema Marilyn Monroe. Uma das teorias sobre sua morte é que Marilyn fora morta, imaginem por quem, pela CIA e pelo FBI, pois ameaçara ir a imprensa contar seu caso com os Kennedys. Mesmo com seu QI desprivilegiado Marilyn estava desconfiada de que havia alguma coisa errada com o presidente. A ordem da execução veio diretamente de J. Edgar Hoover, chefe do FBI e bicha enrustida nas horas vagas, que segundo documentos secretos da CIA fora amante de JFK. Inclusive existe uma teoria conspiracional que garante que o assassinato de Kennedy foi um crime passional. Hoover teria mandado matar Kennedy por ter um ciúme doentio das escapadas deste, com os musculosos agentes especiais, que faziam a segurança da Casa Branca.
Mas voltando ao que interessa, no caso de Clinton se percebe claramente a diferença entre um conquistador de verdade como Clinton e um embusteiro como Kennedy. Clinton é tipo de homem que não pode ver um rabo de saia: empregadas, secretárias, estagiárias das Casa Branca este é o seu mundo. Nada das fantasiosas aventuras sexuais de Kennedy, que não passam de mentiras inventadas para encobrir sua homossexualidade. Ao contrário de Clinton é que transparente como água, do tipo que mata a cobra e mostra o pau... literalmente!
Bill é do povo, para Clinton vale aquele ditado popular: mais vale duas mocréias na mão do que uma como esposa.
Considerações Finais:
O jornal paulista Diário Popular publicou uma reportagem sobre a visita de Clinton ao nosso querido país tropical. Acredite quem quiser, ele pode ser processado por assédio sexual no Brasil. Na época, o presidente americano aproveitou para dar uma chegadinha em uma das favelas do Rio de Janeiro. Lá se encantou e cumprimentou uma meninha de 17 anos. Segundo a pobre criança, isso já foi mais do que suficiente: "Ele me olhou com um olhar assustador, parecia que ia me devorar". E nos sabemos muito bem do que o chefe da maior nação da Terra é capaz. Bill Clinton não poupa ninguém...
A verdade está realmente lá fora e parece que não vai dar as caras tão cedo
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.