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Uma jovem enfermeira leva um pé-na-bunda de seu namorado, um daqueles tipos engajados(dispostos a tudo para salvar as catatuas rosas da Nova Guiné, por exemplo) e entra em depressão. A sua mãe com medo que ela fique para titia coloca um anúncio em jornal. Algo do tipo: moça solteira procura... A partir deste momento chovem pretendentes cada um mais equivocado do que o outro. Até aí nada demais, só que o diretor Brad Anderson tem uma verdadeira fixação pelo Brasil. O filme até poderia ser legal, mas tem uma verdadeira overdose de bossa-nova, e todo mundo sabe que noventa minutos de bossa-nova são capazes de curar qualquer insônia.

Erin, a mocinha do filme, chega a levar uma cantada de um brasileiro(!) de São Paulo que fala com um lindo sotaque mexicano. Coisas da globalização... O filme também exagera no lance do destino que mais cedo ou mais tarde acaba por unir as pessoas certas. Aliás, no fim, Erin acaba se apaixonando por um bombeiro, mais uma prova de que o filme entrou pelo cano.

J. Tavares

(Next Stop Wonderland, EUA 1998) Direção: Brad Anderson. Elenco: Hope Davis, Alan Gelfant.

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