Wishmaster 2 - The Evil Never Dies

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Parece simples imaginar que depois do fracasso do primeiro Wishmaster seria pouco provável que o filme tivesse uma continuação. Bom, alguém resolveu acreditar no potencial (hahahaha) do personagem e fazer uma nova seqüência. E o que já era ruim ficou ainda pior. Até por que é como dizia o Barão de Itararé: da onde menos se espera daí mesmo é que não sai nada.

Porém, uma coisa ter de ser dita: Wishmaster 2 é um assombro. Raras vezes se viu um filme tão ruim. Quer dizer é preciso se esforçar muito para criar um resultado final tão canhestro. Não é fácil pisar na jaca de uma maneira tão insistente e consagradora.

No filme, um grupo de assaltantes tenta assaltar um museu. Há um tiroteio e uma bala quebra uma antiga estátua de um deus persa. Isso solta o bom e velho Djinn (Vyto Ruginis), que precisa atender a três pedidos da sua libertadora antes de dominar o mundo. Só que o gênio acaba preso. Vai para a cadeia e começa a coletar almas. Agora ele precisa de 1001 para depois exigir os três pedidos que irão cumprir a profecia e detonar o Apocalipse.

Mas isso não é tudo. A mocinha Morgana (Chris Weber) descobre que existe uma maneira de mandar o monstro de volta para a sua dimensão. Basta recitar uma oração e pronto!(fácil quando se sabe). Só que a pessoa que vai fazer isso tem de ser pura. O que, obviamente, não vai se fácil de achar... Para manter o estilo da série a resolução final é cretina, pífia e sem a menor criatividade.

O destaque fica para os efeitos especiais utilizados nas cenas finais de Wishmaster 2. Coisa de fazer corar o chefe dos efeitos especiais da Troma. Cine Trash é pouco...

J. Tavares

 Wishmaster 2 – The Evil Never Dies, EUA(1998), Direção: Jack Sholder, Roteiro: Jack Sholder, Elenco: Vyto Ruginis, Chris Weber. 96 min.

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