O Mestre dos Desejos
Você provavelmente já deve ter assistido a propaganda de um refrigerante onde um gênio sempre atende os pedidos de forma equivocada. Depois de colocar a vítima numa fria ele afirma: "Destesto gente que não sabe pedir direito". Esse parece ser o caso de O Mestre dos Desejos, produzido por Wes Craven, o mesmo diretor da série Pânico.
O que o filme tenta fazer é uma atualização da figura do gênio. Agora ele não é mais um ser do bem que abandonava a sua lâmpada para satisfazer os desejos do seu mestre. Os Djinns são uma raça que se situam entre os humanos e os anjos. Seu objetivo, como não poderia deixar de ser, é conquistar a humanidade. Só tem um detalhe: seu poder se manisfesta apenas quando eles atendem um desejo.
Assim quem achar um Djinn tem direito a três desejos. Quando o último for atendido eles terão poder para invadir e dominar a Terra. Uma jovem inocente Alex (Kane Hodder) desperta o Djinn e tem de arcar com as conseqüências. O problema é saber o que pedir. Um personagem diz para o gênio que não quer mais vê-lo e fica cego. É... nobody says that gonna be easy.
O problema maior de O Mestre dos Desejos é que se a idéia inicial ainda tem algum interesse o seu desenvolvimento é patético. Os personagens vão morrendo sem muita criatividade até uma solução final para lá de previsível. Se você for esperto não vai pedir esse filme na locadora e economizar algum dinheiro.
O Mestre dos Desejos (Wishmaster, EUA,1997) Direção: Robert Kurtzman. Elenco: Adrew Divoff, Tony Todd, Kane Hodder, Robert Englund, Cath Henderson Martin. 90 min.
