Stigmata

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Stigmata é o primeiro filme do diretor Rupert Wainwright. Antes disso, ele só dirigia clipes na MTV americana. Então tá. Não é difícil concluir que todos os irritantes cacoetes visuais da televisão americana vão estar presentes.

Na verdade, Stigmata não passa de um longo videoclip de 103 minutos. A história até que tem algum interesse, mas o desenvolvimento pretensioso e exagerado põe tudo a perder . Frank Paige (a vitaminada Patricia Arquette) é uma jovem cabeleleira que leva sua vida normalmente. De uma hora para outra, estranhos fenômenos paranormais começam a acontecer na sua vida. Além de sangrar uma vez por mês, Frank começa a jorrar sangue pelos pés e mãos.

A medicina, para variar, não sabe o que está acontecendo e receita uma aspirina. Mas um dos ataques que acontecem a meiga cabelereira é filmado por um padre. Nesse momento a polícia secreta do Vaticano entra em ação e envia o padre Andrew Kiernan (Gabriel Byrne, que, curiosamente no filme End of Days, estrealdo por Arnold Schwazenegger, era o capeta) para exorcizar as forças demoníacas.

Daí para frente sangue é o que não vai faltar em Stigmata. Patricia Arquette descobre que está reproduzindo as chagas de Cristo em seu corpo (e isso apesar de ser católica apostólica romana arrependida) e o grande problema passa a ser: como diabos(epa) parar com essa loucura? Infelizmente, a solução final do filme é tão constrangedora e equivocada que é capaz de fazer qualquer padre largar da batina.

Uma curiosidade: Stigmata começa no Brasil. É isso mesmo, ninguém segura esse país!! Só que podiam avisar em Hollywood que a gente fala portugûes e não espanhol...

 J. Tavares

(Stigmata, EUA,1999), Direção: Rupert Wainwright, Roteiristas: Tom Lazarus & Rick Ramage, Elenco: Patricia Arquette, Gabriel Byrne, Jonathan Pryce, Nia Long, Thomas Kopache, Duração: 103 minutos.

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