Simples como amar

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Como alguém pode conseguir dirigir tantos filmes medíocres? É duro admitir, mas coerência é o forte do diretor Garry Marshall. Ele emplaca um filme pior atrás do outro com a mesma regularidade de sempre desde que fez Uma Linda Mulher. A constância é tamanha que ele devia participar de um rali ou algo assim.

Simples como amar pretende ser uma comédia romântica entre duas pessoas portadoras de deficiência mental. Carla Tate (Juliette Lewis), de 24 anos, é uma jovem que, apesar de intelectualmente limitada, planeja morar sozinha. Foi criada em uma escola para excepcionais e depois de muito tempo está de volta ao lar.

Lá tem de enfrentar a sua ultra-mega-protetora mãe, Elizabeth (vivida por Diane Keaton) e provar que pode ser mais independente. O mais inacreditável é que ela resolve fazer uma espécie de curso profissionalizante e encontra a sua alma gêmea, um rapaz com problemas mentais chamado Dany (Giovanni Ribisi).

A partir daí o filme antologicamente descamba para o grotesco, para o bisonho, para o ridículo. Os atores parecem ter estudado na mesma escola de interpretação dos comediantes do Zorra Total. É quase impossível não rir do patético de inúmeras seqüências.

O filme, The Other Sister, A Outra Irmã, foi traduzido equivocadamente. como Simples como amar. Poderia ser: "Ah, o diretor tá maluco" ou "O roteirista pirou na batatinha".

J. Tavares

(The Other Sister, EUA 1999) Direção: Garry Marshall. Roteiro: Garry Marshall & Bob Brunner. Elenco: Juliette Lewis, Diane Keaton e Giovanni Ribisi. 129 min.

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