O Sétimo Selo
É sempre louvável o relançamento em vídeo de filmes como O Sétimo Selo do diretor sueco Ingmar Bergman. Pois assim novas gerações podem ter a oportunidade de realmente assistir, o que muitos críticos de cinema nacionais consideraram, por décadas, genial só de ouvir falar ou por adesão.
O filme se passa numa era medieval, um cavaleiro após dez anos lutando nas Cruzadas volta ao lar. Mas para seu desespero e desilusão a morte o espera para levá-lo. Então para ganhar algum tempo ele desafia a morte para um jogo de xadrez. No final o cavaleiro trapaceia para tentar salvar uma família de atores ambulantes, sem conseguir ser totalmente bem sucedido na sua manobra.
A idéia do cavaleiro jogando xadrez com a morte, foi citada em tantos filmes que se tornou uma referência cinematográfica básica. Mas o filme não se sustenta só nesse episódio, é obscuro e desigual. As vezes abusando no uso de efeitos plásticos e simbolismos.
O Sétimo Selo está longe de ser uma das melhores obras do diretor Ingmar Bergman, como Morangos Silvestres e Gritos e Sussurros. Mas vale pela curiosidade antropológica.
(Det Sjunde Inseglet, Suécia, 1957) Direção: Ingmar Bergman. Elenco: Max Von Sydow, Bengt Ekerot. 96 min.
