Resident Evil (Netflix) (2022)
Alguns mirins tinham grandes expectativas com a nova série da Netflix sobre “Resident Evil”. Tolinhos. Vamos deixar uma coisa bem clara: “Resident Evil” é uma franquia que quanto menos você esperar melhor. Transformar algo que poderia ter sido idealizado por um adolescente saído da quinta série, numa franquia de sucesso mundial. É algo, realmente, surpreendente. É um mistério. Porém, de forma alguma justifica sua continuidade. Está na hora de jogar a toalha.
A Netflix tentou um filme. Não deu certo. Depois tentou um anime! Não deu certo. Agora tenta uma mini-série. E advinha: não deu certo de novo! Chega.
O problema é que ao lidar com “Resident Evil” o telespectador precisa sempre baixar suas expectativas! Não espere por nada. E talvez você alcance seu objetivo!
Desta vez, Umbrella está de volta! Nós avisamos! Agora como uma indústria farmacêutica. Afinal, virar um zumbi deve ser uma espécie de comorbidade. Nada de novo aqui.
A trama gira em torno, entre outras coisas, do lançamento de um novo antidepressivo. Chamado, ironicamente, “joy”.
No fundo, Resident Evil é como Final Fantasy! Sim, ambos são japoneses. Óbvio. E foram “bons” jogos de videogames, por uma semana ou duas, no século passado. Depois tentaram migrar para outros consoles, para o cinema e afins. Mas falharam de maneira avassaladora.
Não estamos de forma alguma sugerindo que a Netflix faça um filme ou uma minissérie sobre Final Fantasy. O que cedo ou tarde tem grande chance de acontecer, se seguirem por este caminho... Mas como já dissemos antes: melhor não dar idéia para essa gente...
P.S.: Triste é o país que não tem bons traficantes para fazer filmes sobre. Vide o Japão...