Prisioneiros do Amor
Esse filme deveria servir de aviso para todos esses rostinhos bonitinhos sem talento, que sonham com uma carreira de modelo. Aproveitem enquanto podem, pois quanto maior o salto alto, maior a queda. É realmente triste ver a ex-supermodelo Naomi Campbell num filmezinho barato e de segunda categoria como esse.
Em sua estréia como atriz principal Campell faz o papel de uma garçonete, que por acaso é testemunha de um assassinato e se vê perseguida por um dos assassinos. Nada de muito original aqui. O interessante é como ela testemunha o fato.
Imaginem o seguinte: um daqueles gangsters relutantes do cinema entra num bar para matar tempo e fica trovando a garçonete gostosona(Naomi). Por mais remota que seja essa possibilidade na vida real, o cara se dá bem e marca um encontro na frente do bar quando ela deixar o serviço. Exatamente na mesma hora e lugar em que vai fazer um servicinho de cobrança junto com alguns capangas para o seu chefe. A situação sai fora de controle e um dos capangas acaba matando o devedor. Evidentemente a garçonete que não é muito esperta viu tudo. Agora dá para levar a sério um filme desses? O cara praticamente convidou ela para ser testemunha do crime.
O filme fica sem assunto rapidamente e para matar tempo há algumas histórias paralelas que não interessam a ninguém. Se não bastasse Naomi tem a expressividade de um cabide de roupas e mostra que, a julgar por esse filme, seu futuro no cinema é tão promissor quanto o da Tiazinha como cantora.
(Prisoner of Love, EUA, 1999) Direção: Steve DiMarco. Elenco: Eric Tahl, Naomi Campbell. 94 min.