A Noiva de Chucky

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O boneco Chucky junto com Freddy Krugger são talvez os únicos personagens de filmes de terror, surgidos nos anos 80, que se tornaram ícones no gênero. Mais uma prova cabal que nada de bom surgiu nesta década ingrata.

Não há muito do que esperar deste filme: trash-movies não se fazem com grandes orçamentos. Hollywood continua tentando, mas o resultado, geralmente, são filmes bizarros e ridículos como este.

Logo de início se percebe que não há nenhum sinal de vida inteligente no filme: Chucky é ressuscitado pela enésima vez, agora por Jennifer Tilly. Supostamente uma ex-namorada do psicopata Charlie Lee Ray, aquele cujo espirito habita o corpo de Chucky, desde o primeiro "Brinquedo Assassino" em 1988. Em agradecimento Chucky a mata e faz com que o espirito dela vá parar numa boneca também. Agora os dois precisam ir até New Jersey onde está enterrado o corpo de Charlie, para pegar um amuleto que possa reverter o feitiço original.

O filme se torna então um road-movie, que pode ser descrito como "Assassinos por Natureza" encontra "The Muppets Show". O desfecho final é previsível e ainda por cima abre a possibilidade, como não poderia ser diferente, para mais uma continuação.

Jennifer Tilly faz uma espécie de participação especial as avessas, transformá-la em boneca logo no início do filme e nos privar de suas formas e talento não parece uma boa idéia. Mas para quem tem fetiche por bonecas o filme é um prato cheio.

Para ver com o cérebro em ponto morto.

Saulo Gomes

(Bride of Chucky, EUA, 1998) Direção: Ronnie Yu Elenco: Jennifer Tilly, Katherine Heigl, Brad Dourif.

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