O Retorno da Múmia

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Enquanto Steven Spielberg não tomar vergonha na cara e dirigir uma nova continuação para Indiana Jones subprodutos picaretas como O Retorno da Múmia vão fazer sucesso nas bilheterias. É aquela velha máxima que não tem Harrison Ford caça com Brendan Fraser mesmo. O problema é que a seqüência de um filme ruim ficou ainda pior, o que não deixa de ser um fenômeno.

O ano é 1933. Oito anos se passaram desde a última aventura de Rick O'Connell (Brendan Fraser) e Evelyn (Rachel Weisz). Agora eles estão casados e tem um filho Alex (Freddie Boath). Devido a uma cadeia misteriosa de eventos (leia-se baboseira do roteiro) o cadáver do vilão do primeiro filme Imhotep (Arnold Vosloo) surge no Museu de Londres. Como nestes casos quem é morto sempre aparece, Imhotep é ressuscitado.

Infelizmente outra força maligna também se levantou graças a um antigo ritual místico e ela é bem mais poderosa do que Imhotep. Logo Rick e Evelyn vão ter de voltar ao Egito para enfrentar O Rei Escorpião (interpretado, se é que isso é possível, pelo campeão de luta livre The Rock). Ele era um guerreiro poderoso que ofereceu sua alma ao deus Anúbis. Como maldição foi obrigado juntamente com seu exército a ficar num limbo entre a vida e a morte. Só que agora o Rei Escorpião está livre e sedento por sangue.

O Retorno da Múmia é exatamente isso. Um filme feito por desmiolados para pessoas idem. Não há uma única idéia original. Tudo se desenvolve em um ritmo de correria desenfreada para que o espectador não durma. Outro detalhe interessante é que os efeitos especiais são de última categoria. O monstrengo final em que se transforma o Rei Escorpião é tão falso quanto a saúde da economia argentina...

J. Tavares

(The Mummy Returns, EUA, 2001), Direção: Stephen Sommers, Elenco: Brendan Fraser, Rachel Weisz, John Hannah, Arnold Vasloo, Oded Fehr, Patricia Velasquez, Freddie Boath, The Rock, Shaun Parkes, Duração: 123 min.

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