Moulin Rouge: O Amor em Vermelho

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Toda a crítica foi unânime em apontar que Nicole Kidman esteve mais bela do que nunca Moulin Rouge - O Amor em Vermelho. O problema é que impossível saber se isso é verdade ou não. A câmera simplesmente não pára. A montagem frenética utilizada por Baz Luhrmann só serve para esvaziar o filme. Tudo acaba se resumindo em um gigantesco clip com referências a cultura pop.

Na Paris do Século XIX, terra da boemia e de Toulouse-Lautrec (John Leguizamo), o jovem Christian (Ewan Mcgregor) chega para ser corrompido pela cidade grande. Christian é o inventor da música pop, embora ele mesmo não saiba, seus diálogos contêm referências a várias músicas de sucesso. O jovem acaba amigo de Toulouse-Lautrec, que está por lançar uma peça revolucionária que será encenada no carismático Moulin Rouge. Uma casa de perdição, como se diria antigamente.

Lá Christian conhece a exuberante Satine (Nicole Kidman) por quem se apaixona. Entre uma cena de dança e outra ele descobre que sua amada já tem um pretendente um duque (Richard Roxburgh) que pretende lançá-la como atriz. E dê-lhe músicas e mais referências. Até mesmo a Noviça Rebelde é citada. Curiosamente há uma seqüência com o absinto, bebida preferida dos artistas da época, que numa tacanha decisão, acabou sendo proibida por um tempo no Brasil.

Moulin Rouge - O Amor em Vermelho até poderia ter saído um bom filme, mas a overdose de informação põe tudo a perder. O diretor Baz Luhrmann pecou pelo excesso. Se queria fazer um clip com a Nicole Kidman conseguiu. Porém ficou faltando uma consistência maior aos personagens. Assista ao filme com a mão na tecla pause.

J. Tavares

(Moulin Rouge, EUA, 2001), Direção: Baz Luhrmann, Elenco: Nicole Kidman, Ewan Mcgregor, John Leguizamo, Jim Broadbent, Richard Roxburgh, David Wenham, Garry Mcdonald, Duração: 135 min.

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