Monella
Quando o cinema italiano não está produzindo bons filmes como A Vida é Bela, ele parte para a comédia erótica (que é apenas um eufemismo para putaria light). Monela, a travessa (o título em português é um achado) dirigo por Tinto Brass é um exemplo.
Brass, embora negue enfaticamente, foi o diretor do famigerado Calígula um filme histórico que mostra como devem ser interessantes as surubas da Penthouse. Monella, a Travessa, conta a história de Lola uma jovem alegre, meiga, desinibida e boa, muito boa, bota boa nisso, que acabou de ficar noiva do filho do padeiro, Masetto.
Como o rapaz é um progressista, um homem sério e temente a Deus, ele acredita que a mulher deve casar virgem. Claro que Monella quer tirar o atraso o mais rápido possível e para ela sexo antes do casamento não tem problema, desde que não atrase a cerimônia.
Bom, para deixar as coisas mais interessantes Monella apaixona-se pelo amante de sua mãe, André. A data do casamento se aproxima, a tensão aumenta e ela torce para (literalmente) dar certo.
Não parece muito instigante? Ora, até parece que você vai tirar um filme desses preocupado com o roteiro...
Monella, A Travessa (Monella, ITA, 98) Direção: Tinto Brass. Elenco: Anna Ammirati,Mario Parodi, Serena Grandi. 99 min.