O Mensageiro

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Certas pessoas não aprendem nunca. Kevin Costner depois do retumbante fracasso de Waterworld deveria ter largado o cinema e ir plantar milho no interior dos Eua. Bom, ele tentou novamente. O resultado é um pseudo-drama épico de 178 (!!!) minutos de duração. Dá para contar nos dedos as cenas inúteis que servem só para encher lingüiça ou mostrar a que ponto chega a megalomania de Costner que, aliás, dirige o filme.

Em um mundo pós-apocalíptico (ei, acho que já vi essa idéia antes) um homem solitário, calado e amargurado (ei, eu já vi sim essa idéia antes) resgata a fé da população se fazendo passar por carteiro, graças a isso ele consegue unir os Estados Unidos em nome de um ideal comum: entregar e receber cartas. Tá. Mas e quem prefere usar o E-mail?

Fuja deste filme como o diabo da cruz. A não ser que você seja um sado masoquista ou um fã de Kevin Costner, o que, no fim das contas, é a mesma coisa. Claro que existe gente que acredita que o máximo em conceito de diversão é um algo do gênero: como sobreviver no mundo depois do apocalipse em 10 lições práticas. Para essas pessoas uma dica: corram na locadora mais próxima e aluguem Mad Max I e II. A duração deve ser quase a mesma de O Mensageiro com a vantagem de que você não precisa aturar o Kevin Costner.

J. Tavares

(The Postman, EUA, 1997) Direção: Kevin Costner. Elenco: Kevin Costner, Will Patton, Laren Late, Olivia Willians, Tom Petty. 177 min.

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