Mata-me De Prazer
Apesar do título bombástico, Mata-me De Prazer é incapaz de causar qualquer orgasmo, seja ele cinematográfico ou não. O problema do filme é ser ingênuo demais. Ele promete muito, mas não cumpre nada. Aliás, o talento (sic) de Heather Graham poderia ter sido melhor aproveitado.
A trama começa na cidade de Londres, onde a pesquisadora Alice Loudon (Heather Graham) tem um relacionamento pacato e pacífico com seu namorado. Algo tipo leite morno com biscoitos. Então como sói acontecer nestes casos, ela conhece outra pessoa. O escolhido do coração de Alice é o misterioso alpinista Adan Tallis (Joseph Fiennes). Logo se percebe que ele é especialista em escalar outro tipo de monte e subir em outro tipo de morro...
Porém, Alice começa a desconfiar da vida pregressa do rapaz. Além disso, Adam parece acreditar na máxima das funkeiras do Rio de Janeiro. Ou seja, um tapinha não dói. Como bofetada na cara dos outros é refresco Alice fica meio ressabiada. Mesmo assim, aproveita para experimentar aquele "plus a mais agregado" na relação sexual.
Para que ninguém morra de tédio uma rocambolesca trama policial é adicionada no roteiro. O final, que nem é tão surpreendente assim, mostra que as mulheres realmente não sabem escolher os homens certos. De qualquer maneira, Mata-me De Prazer não assusta ninguém. Claro, talvez a madre Teresa de Calcutá ficasse um pouco chocada. Porém, quanto ao resto da humanidade, pode passar batido.
(Killing Me Softly, EUA, 2001), Direção: Kaige Chen, Elenco: Heather Graham, Joseph Fiennes, Natascha McElhone, Ulrich Thomsen, Ian Hart, Jason Hughes, Kika Markham, Amy Robbins, Yasmin Bannerman, Rebecca R. Palmer, Duração: 100 min