Missão:Marte

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Com apenas cinco minutos de filme fica fácil saber o que foi para o espaço: a inteligência do roteirista. O trabalho do diretor Briam de Palma Missão: Marte revela o porquê do planeta ser vermelho. Provavelmente deve ser de vergonha, por ser retratado em um filme tão bisonho. Literalmente, Missão:Marte é mais um veículo de Hollywood perdido no espaço sideral.

O ano é 2020, a humanidade sequer descobriu a cura para a gripe, mas quer conquistar Marte. Um destemido piloto Jim McConnell (Gary Sinise, muito abaixo de qualquer crítica) acaba abandonando o projeto depois da trágica morte de sua mulher. Mesmo assim, fica torcendo para seus amigos conquistarem o planeta vermelho. Infelizmente a equipe liderada pelo comandante Luke Grahan (Don Cheadle) e seus companheiros descobre que assim como o futebol, Marte é uma caixinhas de supresas. E são dizimados por uma força estranha.

McConnell resolve então organizar uma equipe de resgate para procurar possíveis sobreviventes. Woddy Blake (Tim Robins) , a Dra. Terri Fisher (Connie Nielsen) e o cientista Phil Ohlmyer ( Jerry O´Connel) com o piloto em uma missão que não tem o menor futuro, exatamente como o filme.

Briam de Palma continua com os mesmo maneirismos visuais de sempre que conseguem enganar quem só assiste à sessão da tarde. O diretor conhecido por suas referências, um nome elegante para plágio, quis fazer o seu 2001 - Uma Odisséia no Espaço. O resultado é desastroso, tão ruim que faz Guerra nas Estrelas parecer Shakespeare. Retire na sua locadora se você tem problemas de insônia.

J. Tavares

(Mission to Mars, EUA, 2000) , Direção: Brian De Palma, Elenco: Gary Sinise, Tim Robbins, Don Cheadle, Connie Nielsen, Jerry O'Connell, Kim Delaney, Elise Neal, Duração: 122 min.

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