Joe Sujo

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A definição mais perfeita de comédia sem graça em apenas sete letras é fácil: Joe Sujo. O filme tem um excesso de comediantes saídos do lamentável Saturday Night Live. Isso, é claro, explica muita coisa. Mesmo assim o trabalho estrelado por David Spade (da série Just Shoot Me) é um fenômeno de ruindade. Assistir durante 24 horas à TV Senado deve ser mais divertido.

No distante ano de 1975 o pequeno Joe Sujo (David Spade) é abandonado por sua família em uma lata de lixo no Grand Canyon. Já adulto seu sonho torna-se encontrar novamente seus pais. A partir a patética figura (e põe patético nisso) vai empreender uma jornada recheada de personagens bizarros e sem nenhum interesse. Gente como um zelador mafioso de uma escola Clem (Christopher Walken), uma treinadora de jacarés (Rosanna Arquette), e um vendedor de fogos de artifício "Kicking Wing" (Adam Beach).

Como não poderia deixar de ser o rei da sujeira tem uma musa, a meiga Brandy (Brittany Daniel). Seu rival cheio de más intenções é o escroto Robby (Kid Rock). Infelizmente, Joe segue o seu caminho e acaba parando em Los Angeles onde é entrevistado por um locutor de rádio metido a besta Zander Kelly (Dennis Miller). Quem acredita que nem de longe parece haver algum vestígio de inteligência no roteiro acertou.

Em Joe Sujo sobram piadas sem graça, algumas, até mesmo, sobre o incesto (na melhor cena do filme com a participação da carismática Jaime Pressly). No final das contas, o filme dirigido por Dennie Gordon é uma daquelas monumentais perdas de tempo e dinheiro que só Hollywood sabe produzir. Na verdade ele deveria terminar como começou: na lata de lixo.

J. Tavares

(Joe Dirt, EUA, 2001), Direção: Dennie Gordon, Elenco: David Spade, Brittany Daniel, Christopher Walken, Rosanna Arquette, Erik Per Sullivan, Dennis Miller, Kid Rock, Jaime Pressly, Fred Ward, Caroline Aaron, Duração: 93 min.

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