Doce Trapaça

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Ninguém duvida do carisma de Jennifer Love Hewitt. Ela pode não ter o mínimo talento para interpretar qulaquer papel, mas consegue preencher um biquini como poucas atrizes em Hollywood seriam capazes. Talvez ela seja a única americana com bunda do planeta. Claro que em um filme fraco, despretensioso com Doce Trapaça estes atributos de Jennifer podem fazer toda a diferença.

Max (Sigourney Weaver) é uma trapaceira profissional, que casa com maridos para pedir o divórcio e viver de pensão. Para se dar bem faz uma dupla com a sua própria filha Page (Jennifer Love Hewitt). Diga-se de passagem Sigourney querendo se passar por uma mulher sexy é uma das coisas mais constrangedoras que a humanidade já viu. A estas alturas do campeonato ela deveria estar fazendo papéis de avó ou de dama da sociedade inglesa do século XVIII.

Para compensar Page está no auge e o diretor David Mirkin aproveita, digamos, todo o talento de Jennifer Love Hewitt. A dupla de criminosas está prestes a dar o golpe de suas vidas. O alvo é o milionário da indústria de cigarros William B. Tensy (Gene Hackman). O problema é que Page acaba (clichê do clichê) se apaixonando na hora errada pelo proprietário de um bar Jack Withrowe (Jason Lee).

O roteiro adocicado vai ajeitando tudo para que o amor prevaleça. A moral é que: o amor verdadeiro não se importa com o dinheiro. Lindo. Mas tão falso como uma nota de três reais. No final das contas tirando a encorpada e carismática Jennifer Love Hewitt, sobra de Doce Trapaça um Gene Hackman que acaba se revelando um comediante de primeira. De qualquer maneira a trapaça maior do filme é que mesmo estando quase lá Jennifer sempre escapa da nudez.

J.Tavares

(Heartbreakers, EUA, 2001), Direção: David Mirkin, Elenco: Sigourney Weaver, Jennifer Love Hewitt, Gene Hackman, Ray Liotta, Jason Lee, Anne Bancroft, Nora Dunn, Jeffrey Jones, Duração: 123 min..

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