Felicidade

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Nada menos chocante do que um filme feito apenas para chocar. O Diretor/Roteirista Todd Solondz, do interessante Bem-vindo à Casa de Bonecas, perdeu complemente o senso do ridículo quando filmou Felicidade. As situações apresentadas são tão verdadeiras quanto uma nota de R$ 15.

O filme narra as histórias de três irmãs, que acabam se interligando, mais cedo ou mais tarde. Pensou em Robert Altman? Pensou certo. O engraçado é que hoje nem o Robert Altman consegue fazer filmes como o Robert Altman fazia e mesmo assim uma dúzia de imitadores sem talento insiste em realizar o mesmo tipo de truque cinematográfico.

Bem, Joy Jordan (Jane Adams) está a procura de homem ideal. É uma solteirona patética que sonha em ser cantora folk. Sua outra irmã Joy (Lara Flynn Boyle) é uma escritora bem-sucedida, apesar de escrever um livro pior do que o outro. A última das irmãs é Trish, bem casada e feliz exceto pelo fato de o seu marido ser um pedófilo de carteirinha.

O filme se resume a um desfile de cenas gratuitas e sem sentido. Tudo para constranger o espectador. Todos os personagens são patéticos e infelizes. Aliás, diga-se de passagem, a maior tristeza é você ter pago para assistir a um filme tão ruim.

J. Tavares

(Happiness, EUA, 1998), Direção e roteiro: Todd Solondz. Elenco: Jane Adams, Elizabeth Ashley, Dylan Baker, Lara Flynn Boyle, Ben Gazzara e mais um monte de gente infeliz. 134 min..

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