Godzilla 2000

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Os americanos bem que tentaram, mas não tem o menor talento para realizar um filme sobre Godzilla. Porém, chegou a hora dos japoneses darem o troco - e com estilo - graças a Godzilla 2000. Sim, as inacreditáveis roupas de borracha estão de volta e a cidade de Tóquio é novamente feita em pedaços. Um trash movie de fazer inveja a produtora americana Troma.

Claro que se você retirou o filme em busca de vida inteligente se deu mal. Godzilla 2000 é um presente para os fãs do monstrengo. Preocupação com o ridículo é algo que passa longe da cabeça do diretor Takao Okawara. Tudo é pretexto para cenas de destruição onde se sobressai o talento monstruoso de Tsutomu Kitagawa, sim, o cara que veste a roupa de Godzilla e fica urrando de um lado para o outro.

Bem, mas e o roteiro do filme? Godzilla tem de enfrentar um terrível adversário o Orga, uma criatura alienígena que estava dormindo escondida há mais de 6 mil anos na Terra. Para acompanhar as cenas de destruição em massa uma repórter de uma revista com alguns neurônios a menos (Naomi Nishida) recruta um cientista e seu filho que passam a vida atrás do lagartão. O trio só chega a tempo de ver os estragos, mas também ninguém quer ficar no caminho de Godzilla.

Se você gostou do Godzilla americano, então é melhor evitar o original. Afinal, se você procura por efeitos especiais de última tecnologia, este, decididamente, não é seu filme. Contudo quem tem possui aquele estranho senso de humor de quanto pior melhor, o filme japonês é uma achado em tanto. Altamente recomendado para quem acredita que Ultramen e Ultraseven são injustiçados pela crítica.

J. Tavares

(Godzilla 2000, JAP, 2000), Direção: Takao Okawara, Elenco: Takehiro Murata, Shiro Sano, Hiroshi Abe, Naomi Nishida, Mayu Suzuki, Tsutomu Kitagawa, Duração: 99 min.

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