Gloria
Um dos problemas de se alcançar o sucesso absoluto são os amigos de interesse. Sharon Stone deve viver cercada deles. Com certeza, todos insistem em dizer para a musa loira que ela é uma atriz. Só isso explicaria a quantidade monumental de fracassos que Sharon acumulou durante toda a década, depois da sua famosa cruzada de pernas em Instinto Selvagem.
Glória é mais um deles. O filme dirigido pelo dinossauro Sidney Lumet é um horror. As tentativas de La Stone em dar um verniz dramático ao seu personagem são deprimentes e constrangedoras. Aliás o que ela fez de melhor no filme foi preencher um vestido preto bem justo (o que, convenhamos, é muito pouco para você tirar esse filme).
No filme, Sharon Stone faz o papel de Gloria uma ex-amante de chefão do crime que sai da cadeia depois de uma pena de três anos. Como recompensa de ficar com o bico calado ela ganha um "parabéns, muito obrigado". Stone sobe nas tamancas e parte para o ataque rouba o chefão e acidentalmente acaba como babá de um garoto de sete anos.
Bom, não é preciso ser nenhum PHD para saber que Gloria está marcada para morrer. Como se isso não fosse problema suficiente ela tem de proteger o ator mirim mais chato que o cinema já viu, Jean-Luke Figueroa. Um verdadeiro mala-mirim. Se continuar nesse ritmo logo vai acabar fazendo Esqueceram de Mim 4...
O final de Gloria é inacreditável e bisonho. Até mesmo o veterano George C. Scott paga um mico desgraçado. Portanto, assim como Gloria parte para enfrentar a Máfia, o espectador parte para a geladeira para pegar mais uma cerveja. Assista Gloria se estiver com muita sede, pois este filme é um convite ao alcoolismo...
Gloria (EUA, 1998)Direção: Sidney Lumet. Elenco: Sharon Stone, Jean-Luke Figueroa, George C. Scott. Duração: 105 minutos.
