Eternamente Lulu

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Eternamente Lulu é o segundo filme da produtora Green Moon, de propriedade de Melanie Griffith e seu marido Antonio Banderas. O primeiro, Loucos do Alabama, foi um tremendor fracasso. Mesmo assim, ambos resolveram repetir a dose e, é claro, se deram mal de novo. O passatempo do casal deve ser torrar dólares em produções destinadas ao esquecimento.

Em Eternamente Lulu, Melanie Griffith faz o papel de uma maluca, doida, com milhares de parafusos a menos no cérebro. Aliás, em Loucos do Alabama ela também já tinha interpretado uma personagem semelhante. Bem, Lulu (Melanie Griffith) teve um caso na adolescência com um rapaz que sonhava ser escritor, ou seja, um loser de carterinha. Ben (Patrick Swayze) acaba vencendo(?) na vida vendendo roteiros para televisão e está bem casado com sua esposa Claire (Penelope Ann Miller).

Só que 17 anos depois Lulu reaparece no caminho de Ben e conta que antes dela ir para o hospício teve um filho dele. Quem acredita em maluco, maluco é. Mas Ben larga tudo e parte em uma viagem com Lulu até o distante Wisconsin para ver o que pôs no mundo. Claro que depois de tanto em tempo num hospital para doentes mentais Lulu está em um atraso constrangedor, está coxando postes no meio da rua e vai fazer de tudo para seduzir Ben.

Apesar desta premissa nada acontece. Até por que o Antonio Banderas deve ter lido o roteiro e vetado algo mais picante. O filme, então se torna arrastado, tedioso e sonolento. Depois de um tempo a trama fica parecendo um episódio do Você Decide. E o final ganha o prêmio de babaquice familiar do ano. Você pode ser maluco para fazer um filme, mas não precisa ser louco a ponto de assistir a uma bomba dessas.

J. Tavares

(Forever Lulu, EUA, 2000), Direção: John Kaye, Elenco: Melanie Griffith, Patrick Swayze, Penelope Ann Miller, Richard Schiff , Annie Corley, Duração: 99 min.

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