Femme Fatale
O ministério da cafajestagem adverte: certos filmes são prejudiciais para o seu casamento. Antonio Bandeiras certamente teve de dar muitas explicações sobre a comovente dedicação as cenas de sexo com a carismática Rebecca Romjin-Stamos. Aliás, se não fossem as polêmicas extra-campo, Femme Fatale seria uma obra totalmente apática e inexpressiva. Prova de que Brain de Palma não tem mais nada a acrescentar ou dizer em matéria de cinema.
Na trama Laura (Rebecca Romjin-Stamos) é uma mulher sexy e perigosa dessas que você encontra em muitos lupanares da vida. Além disso, é uma ardilosa ladra. Depois de um complicado roubo de jóias no Festival de Cannes, ela resolve mudar de vida. No papel de mulher séria acaba se casando com o embaixador Watts (Peter Coyote). Tudo ia bem, até que Watts é enviado para França.
Bem, seus ex-companheiros de crime foram parar na cadeia. Justamente agora ganham a liberdade e estão sedentos por uma vingança básica. Só que encontrar uma mulher como Laura não é tarefa simples. Mas, como Deus ajuda a quem não sabe, os bandidos acabam recebendo a ajuda de um inescrupuloso fotógrafo Nicolas Bardo (Antonio Banderas). Ele tira uma foto da esposa do embaixador e revela o disfarce da antiga ladra.
Então de uma hora para outra Laura decide provar que é uma Femme Fatale. Começa a se envolver em uma aventura estapafúrdia atrás da outra. Habilmente seduz Antonio Banderas, que aproveita para tirar uma casquinha e mandar o seu casamento para o saco. Claro que Rebecca Romjin-Stamos está mesmo empolgada com seu papel. Digamos que ela dá o melhor de si. O problema é trama banal e repetitiva. Com mais um roteiro do gênero: "já vi isso antes e melhor".
(Femme Fatale, EUA, 2002), Direção: Brian de Palma, Elenco: Antonio Banderas, Rebecca Romijn-Stamos, Peter Coyote, Eriq Ebouaney ,Edouard Montoute , Rie Rasmussen, Thierry Frémont, Gregg Henry ,Fiona Curzon ,Daniel Milgram, Duração: 110 min.