Eu, Robô

Eu, Robô é baseado em um livro de Isaac Asimov. Bem, baseado é força de expressão. O filme é um amontoado de clichês que transforma uma das mais importantes obras da ficção cientítica em uma trama policial ridícula, patética e banal.

A história se passa na Chicago de 2035. Os robôs agora já fazem parte da sociedade. O cientista Dr. Lanning (James Cromwell) o pioneiro a lidar com tecnologia robótica, é encontrado morto. Todos acreditam se tratar de suicídio, mas o detetive Del Spooner (Will Smith) pensa diferente.

Spooner, que possui fobia à tecnologia, acredita que o cientista foi assassinado por um de seus robôs. Claro que isso contraria uma das três leis fundamentais da robótica. Mesmo assim, o detetive segue investigando o caso contra tudo e contra todos com a ajuda de Susan Calvin (Bridget Moynahan), especialista na mente dos robôs.

De acordo com a tacanha crítica nacional, Eu Robô poderia irritar aos fãs de Isaac Asimov. Na verdade, o filme agride qualquer pessoa que tenha lido apenas a orelha de um livro de ficção científica. O livro de Asimov nada tem a ver com o roteiro de Akiva Goldsman (que, aliás, escreveu a bomba Batman & Robin).

Eu, Robô será conhecido no futuro como o filme de maior merchandising por minuto. Logo no início há pelo menos quatro propagandas escandalosas. Provavelmente, quqndo passar na tevê aberta sequer precisará de intervalo comercial.

Paulo Pinheiro

(I, Robot, EUA, 2004), Direção: Alex Proyas, Elenco: Will Smith, Bridget Moynahan, Bruce Greenwood, Chi McBride, Alan Tudyk, James Cromwell,Aaron Douglas, David Haysom, Scott Heindl, Craig March, Peter Shinkoda, Emily Tennant, Duração: 125 min.

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