Encontro Marcado

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Pode um drama romântico de 3 longas horas de duração dar certo? Claro que não. Encontro Marcado é, talvez, uma das maiores chatices realizadas recentemente pelo cinema americano. Ë caso de cadeia para seu diretor, Martin Brest, que já tinha dirigido a discutível refilmagem de Perfume de Mulher com Al Pacino.

Brest tem um único mérito revelar novas atrizes. Claire Forlani é com certeza a melhor coisa do filme, e faz o par romântico com o (Abo)Brad Pitt . Evidemente as mulheres vão adorar o filme até por que se tivesse uma propaganda de elixir paregórico com o loiro mais canastrão de Hollywood elas iam achar o máximo.

Mas e a história? Bom, acredite que quiser, Brad Pitt faz papel de um jovem advogado que se encontra com Susan (a gracinha Claire Forlani) em um restaurante. Ambos conversam por alguns instantes, pinta um clima, mas Pitt acaba morrendo em um trágico acidente. Para desespero de quem vai ao cinema Brad Pitt retorna como a Morte e vai visitar o pai de Susan, interpretado por Anthony Hopkins. Difícil de engolir, não é? Tem mais: a morte resolve conhecer um pouco dos prazeres terrenos antes de levar o milionário embora. Lógico que um dos prazeres é a deliciosa Claire Forlani.

Isso é só um pequeno resumo do que acontece em Encontro Marcado e o espectador pode ficar preparado por que o pior ainda está por vir. Nem vale explicar como o diretor Martin Brest fez para espichar uma história sem interesse nenhum até inacreditáveis 180 minutos. Aliás, o filme original, de 1934, chamado Uma Sombra que Passa, durava apenas 78 minutos. Sintomático não?

J. Tavares

(Meetr Joe Black, EUA, 1998.) Direção: Martin Brest. Elenco: Anthony Hopkins, Brad Pitt, Claire Forlani. 180 min..

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