Elvis 2022

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Gente a Sessão da Tarde vai acabar em 2023. Filmes do Elvis Presley eram presença garantida na sessão da tarde. Quer dizer lá pelos anos 80. Mas qual o motivo para mencionar isso? Bem, Elvis o filme é asséptico e insípido como era a programação da sessão da tarde. E aparentemente era essa a intenção. Ou seja, coisa para americanos eleitores de Trump ver. Ou em outras palavras: republicanos.

É bem feito. E daí? Um produto de Hollywood é geralmente bem feito. É uma bela porcaria, mas ainda uma porcaria. Tem quem goste. E daí?

A estória do filme é narrada por Tom Parker, que se auto-intitulava coronel, às vezes almirante, mas que nunca serviu ao exército americano. Ele pode ser visto, por alguns, como o vilão da história. A narrativa, por conseqüência, é superficial ao extremo. Tipo não espere pela admissão de seus “crimes” ou coisas assim. Afinal Parker já morreu faz tempo.

E é bom deixar bem claro, que Elvis não é um documentário! Mas de forma alguma mesmo. A estória é capenga das quatro patas. Não é verídica. E falha em conteúdo, forma e apresentação.

Se você quer fatos reais procure no google ou espere por uma mini-série da Netflix. O que pode resultar numa mixórdia tão errônea quanto esse filme. Como sempre, melhor não dar idéias para essa gente.

A impressão que fica é que Elvis era um peão e que foi usado até o esgotamento. Ele teve um “piripaque” cardíaco e morreu aos 42 anos de idade. E não vamos entrar em detalhes. Isso já foi visto antes e depois. E podem ter certeza que os americanos não vão mudar uma vírgula de como eles “usam” seus ídolos. Faz parte do pacote e não tem devolução...

Saulo Gomes

P.S.: Detalhe interessante, ignorado pelo filme: foi um brasileiro quem fez a autopsia de Elvis. Seria por isso que até hoje não se tem certeza da causa de sua morte?

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