O Dono da Festa
As comédias para adolescentes norte-americanos devem realizar uma competição secreta para ver quem faz a cena mais escrota, apelativa ou grosseira. Bem, o Dono da Festa é um dos sérios candidatos a levar o troféu de vencedor. Tudo por causa de um momento mágico onde se conhece o verdadeiro significado do termo cachorro-quente.
Van Wilder (Ryan Reynolds) está no seu sétimo ano de faculdade. Nem pouco interessado no diploma, ele um dos poucos iluminados que percebeu para que serve o esquizofrênico sistema educacional norte-americano. Ou seja, para comer gente. Por isso, divide o seu tempo entre organizar festas e arrecadar dinheiro para caridade. Com isso, se tornou uma espécie de lenda viva do campus.
Porém, o pai de Van finalmente percebe que está sustentando um vagabundo. Portanto, resolve cortar a mesada do filho. Para se sustentar, o rapaz decide se unir aos amigos e criar uma firma para organizar festas. Pensou em Relações Públicas? Acertou. Van se torna um RP de primeira, provando que, às vezes, os castigos de pai podem ser cruéis demais.
No meio de toda a confusão, a inocente aprendiz de jornalista Gwen Pearson (Tara Reid) decide fazer uma matéria de capa com o Van Wilder. Gwen é a própria mirim, daquele tipo de pessoa que acredita que o jornalismo pode mudar o mundo e etc. Claro que depois de muita reportagem investigativa, ambos acabam se apaixonando.
O problema é que existe um terceiro interessado na história. Gwen namora o arrogante Richard (Daniel Cosgrove), que não está gostando nem um pouco da proximidade dos dois. O problema é que Richard não contava com o poder do cachorro-quente mais escroto da história do cinema. Se você gostou da série American Pie, assista ao filme. Até por que senso crítico não deve ser o seu forte.
(Van Wilder: Party Liaison, EUA, 2002), Direção: Walt Becker, Elenco: Ryan Reynolds, Tara Reid, Daniel Cosgrove e um cachorro cheio de amor para dar, Duração: 94 min.
