Diga Que Não É Verdade

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Pode existir algo mais deprimente que uma comédia sem graça? Diga Que Não É Verdade é tão divertido como extrair um dente siso. É tão alegre como a sua declaração de imposto de renda ou ser demitido logo depois de comprar um carro novo. Nem mesmo a beleza de Heather Graham (o que não é pouca coisa) consegue salvar o filme do total desastre.

Gilly (Chris Klein) trabalha capturando animais que fugiram de seus donos. Um dia consegue pegar uma gata sem rabo. Acontece que a dona do bichano Jo (Heather Graham) é uma gata com um belo rabo (perceberam, captaram?). Logo o tímido Gilly se apaixona por Jo, que trabalha como cabeleireira e quase arranca fora uma orelha de seu pretendente.

Mas como nada na vida é tão simples. Gilly não conhece seus pais. Foi adotado e busca saber quem foram os seus progenitores verdadeiros. Contrata um detetive trapalhão que afirma que a sua mãe é Valdine (Sally Field). O problema é que Valdine é mãe de Jo, portanto Gilly cometeu o incesto. Traçou a própria irmã. Coisa fina, coisa muito fina. Logo, o herói é obrigado a abandonar o amor da sua vida e aceitar a sua novai família e seu novo pai, Walter (Richard Jenkins), o qual depois de um derrame vive em uma cadeira de rodas.

Para esquecer o seu irmão/namorado, Jo muda de cidade e resolve se casar com um playboy milionário Jack Mitchelson (Eddie Cibrian). No meio do caminho Gilly descobre a verdade e resolve tentar impedir o casório a qualquer custo. Para isso vai contar com a ajuda de um atrapalhado aviador perneta Dig Mcgaffey (Orlando Jones). Enfim, se você tiver uma irmã como Heather Graham assista ao filme e peça uma investigação de paternidade. Nunca se sabe o que se pode estar perdendo...

J. Tavares

(Say It Isn't So, EUA, 2001), Direção: J.B. Rogers, Elenco: Heather Graham, Chris Klein, Sally Field, Orlando Jones, Eddie Cibrian, Duração: 104 min.

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