Show Bar
Primeiro é preciso que se diga: Show Bar é um filme ruim, péssimo, pífio e ridículo. Porém como o diretor estreante David McNally resolveu preencher todas as cenas com goró e mulheres usando roupas sumárias fica claro que o espectador NÃO vai dormir no meio. Em tese, o roteiro parece saído de um filme estrelado Tom Cruise na década de 80, Cocktail. Como agora as mulheres são as heroínas da história o filme também poderia se chamar Cock-teta.
Enfim, Show Bar conta a história de uma menina do interior Violet Sanford (a fagocitável Piper Perabo), que se muda para tentar a sorte na cidade grande. Chegando em Manhattan rapidamente Violet descobre que não tá fácil pra ninguém. Assim, o único emprego que ela consegue arranjar é em um boteco, pé-sujo, chamado Coyote Ugly. A sutileza do local é que as garçonetes divertem os clientes com danças sensuais.
Claro, o filme não mostra nada demais, aliás não mostra nada. Até mesmo as cenas de sexo parecem saídas de alguma escola de catecismo de tão pudicas. Então sob a supervisão da dona do Coyote, Lil (Maria Bello) e das outras garçonetes, Cammie (a carismática Izabella Miko), Zoe (a coisa fofa Tyra Banks) e Rachel (a encorpada Bridget Moynahan), Violet começa a aprender a arte de tirar dinheiro dos trouxas.
Como desgraça pouca é bobagem Violet ainda quer se transformar em cantora para o profundo desgosto do seu pai, Bill (John Goodman). Ela ainda aproveita para encontrar um admirador australiano Kevin O´Donnell (Adam Garcia). Como Show Bar é um filme de ficção, a meiga Violet vai conseguir realizar todos os seus sonhos.
Detalhe: o bar Coyote Ugly existe mesmo de verdade em Manhattan. É uma pocilga fétida freqüentada pela escória da sociedade. Nada de garçonetes dançando em roupas provocantes. Ou seja, nunca acredite em um filme de Hollywood.
(Coyote Ugly, EUA, 2000), Direção: David McNally, Elenco: Piper Perabo, Adam Garcia, John Goodman, Maria Belo, Izabella Miko. Duração: 94 min.