Teoria da Conspiração

Assim como a verdade, o motorista de táxi e candidato a Napoleão de hospício Jerry Fletcher (Mel Gibson), está lá fora. Ele anda vivendo em pânico com medo de ser abduzido igualzinho a um fã de Arquivo X. Porém se Fletcher não se lembra de nada do que aconteceu, sabe que existe algo de podre no reino do Tio Sam.

Fletcher conhece Alice (Julia Roberts) uma dedicada funcionária do Departamento de Justiça e resolve contar todas as suas teorias de conspiração. Do fluor colocado na água a política monetária internacional há algo sinistro e mal-explicado. Ou seja, não é por que a gente usa o Windows que tem de acreditar no sistema.

O divertido do filme é Fletcher parece estar certo. Ele chega a escrever um jornalzinho denunciando a corrupção, só que um dos seus leitores está a fim de tirar todo mundo de circulação (o taxista e o seu jornal). Teoria da Conspiração é um divertimento razoável até a metade do roteiro.

A partir do momento em que é preciso explicar como Fletcher sabia tanto, o filme desanda. O diretor Richard Donner, da série Máquina Mortífera, joga para a platéia. Faz um feijão com arroz, que se não é chato, também não acrescenta nada. Tanto que o filme apesar das presenças de Mel Gibson e Julia Roberts teve uma renda média nos Estados Unidos.

J. Tavares

(Conspiracy Theory, EUA, 1997), Direção: Richard Donner, Elenco: Mel Gibson, Julia Roberts, Patrick Stewart, Duração:130 min.

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