Atração Sem Limite
Atração Sem Limite lembra muito aqueles educativos filmes que passavam no Cine Privê, nas madrugadas da TV Bandeirantes. Não é melhor nem pior do que os seus semelhantes, porém conta com a beleza (um tanto cansada) de Nastassja Kinski. Diga-se de passagem, para quem se interessa por este tipo de coisa, na cena de nudez ela utilizou uma dublê de corpo.
Linda Cross (Nastassja Kinski,) é uma mulher bem-sucedida, mas casada com um marido meio devagar quase parando. Seu cônjuge Phil (Jeff Fahey) não quer saber de brincar no playground, muito menos de afogar o ganso. Uma colega de trabalho de Linda, a fogosa Julia (Hudson Leick) contrata um novo assistente Sean (Josh Holloway). Julia está, digamos assim, interessada no carisma do novo empregado. Porém, manda quem pode, obedece quem tem juízo. Logo Sean se apaixona pela patroa.
Então a meiga Linda começa a acreditar que seu marido está pulando a cerca e resolve dar o troco passando uma noite com Sean. Como Deus não joga, mas fiscaliza, Sean é um louco de carteirinha. Um psicopata apaixonado. Para piorar as coisas, Linda descobre que o seu marido não a traiu e resolve dar um pé na bunda de Sean. Claro que este é o tipo de gente que não aceita um fora.
No final, a trama tenta uma última reviravolta tão exagerada quanto previsível. A maior curiosidade de Atração Sem Limite é que o diretor Dennis Dimster-Denk é chegado na prática de um inocente bondage. Por qualquer motivo as mulheres do filme aparecem mais amarradas que salsichão italiano. Quem gosta do gênero, é lógico, vai se amarrar.
(Cold Heart, EUA, 2001), Direção: Dennis Dimster-Denk, Elenco: Nastassja Kinski, Jeff Fahey, Josh Holloway, Hudson Leick, Bob Sattler, Duração: 120 min
