Medo em Cherry Falls

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Um serial killer está matando estudantes de uma pequena cidade no interior dos Estados Unidos. Só que a polícia local descobre que o assassino só mata virgens. Isto mesmo. Onde será que ele acha suas vítimas? No berçário? Bem, o fato é que quando os alunos descobrem toda a trama, tomam a única atitude lógica e racional para uma situação tão crítica. Fazer uma festa tipo suruba para que todo mundo perca logo a virgindade!

E o roteiro de Cherry Falls é isto mesmo. Apesar da idéia altamente promissora para um trash movie, o diretor, os atores, os câmeras acreditam que este é um projeto sério. O resultado é frustante, não existe sequer uma cena de humor involuntário, ou, até mesmo, uma tentativa de ser engraçado. Cherry Falls é muito sisudo, sem a apelação necessária para se tornar um clássico no gênero terror.

A mocinha do filme é Jody (Brittany Murphy) que acredita que sexo só deve acontecer depois do casamento apenas para não atrapalhar a cerimônia. Seu namorado Kenny (Gabriel Mann) é obrigado a ficar, literalmente, na mão. Claro que um sombrio e tenebroso segredo vai justificar toda a matança desenfreada. Obviamente o xerife Brent Marken (Michael Biehn) vai ser obrigado a dar algumas explicações.

No final das contas, Medo em Cherry Falls perdeu a ótima oportunidade de se tornar um trash movie. E acreditem, não é fácil fazer um bom filme ruim, a produtora Troma que o diga. O filme marcou a estréia do diretor australiano Geoffrey Wright nos Estados Unidos. Considerando o resultado final ele já deve ter comprado a sua passagem de volta...

 J. Tavares

(Cherry Falls, EUA, 2000), Direção: Geoffrey Wright, Roteiro: Ken Selden, Michael Biehn, Brittany Murphy, Jay Mohr, Natalie Ramsey, Candy Clark, Amanda Anka, Clementine Ford, Gabriel Mann, Duração: 100 min

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