Brother

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Brother como já entrega o subtítulo brasileiro narra as aventuras da máfia japones, a Yakuza, em Los Angeles. O diretor Takeshi Kitano é apontado por muita gente desqualificada e sem noção de cinema como o novo John Woo. Mesmo assim, Takeshi segue a linha do exército de um homem só, ele dirige, escreve o roteiro e edita o filme. Se deixar, acaba varrendo o set depois das filmagens.

Resta saber se Brother faz justiça a imensa quantidade de críticas positivas que recebeu da imprensa especializada. Nem tanto ao céu nem tanto à Terra. O filme nitidamente fica no meio do caminho entre as esquisitices (a história é narrada de forma lenta e com um roteiro hesitante) do diretor e a violência exagerada e estilizada de algumas cenas.

O filme conta a história de Yamamoto (Takeshi Kitano) um gangster da Yakuza, com uma incrível habilidade de matar pessoas, que está ameaçado de morte. Para evitar maiores problemas ele resolve ir para Los Angeles visitar um irmão distante Ken (Claude Maki). Logo descobre que Ken é um traficante chinelão envolvido com uma gangue de losers. Yamamoto acaba se tornando amigo de um dos membros, o falastrão Denny (Omar Epps). Como membro da máfia o assassino japonês acredita no lema: pequenas drogas, grandes negócios.

Em pouco tempo Yamamoto consegue fazer fama e fortuna na terra das oportunidades. Até o dia em que atrai a atenção da máfia italiana e acaba entrando em uma guerra que não pode vencer. Diga-se de passagem, o filme mostra muitos dos rituais da Yakuza, como cortar um dedo a cada erro cometido. Bem, isto explica porque até hoje a Itália tem a melhor máfia do mundo. Afinal, se os japoneses cortam todos os dedos da mão como vão fazer para puxar o gatilho?

J. Tavares

(Brother, JAP, 2000), Direção: Takeshi Kitano, Elenco: Takeshi Kitano, Omar Epps, Kuroudo Maki, Masaya Kato, Susumu Terajima, Royale Watkins, Lombardo Boyar, Ren Osugi, Duração: 114 min.

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