Blade: Trinity

A série Blade chegou ao seu terceiro episódio no cinema. A grande pergunta é: por quê? Decididamente, o personagem do caçador de vampiros só foi interessante por uns 10 minutos e olhe lá. Agora, na sua luta contra os sugadores de pescoço ele vai enfrentar o próprio conde Drácula.

Tudo começa quando Blade, que tem o sangue é metade humano, metade vampiro, é acusado de um crime. O golpe foi armado por Danica (Parker Posey), uma líder de um grupo de vampiros. Ela consegue convencer o FBI de que Blade é responsável pela morte de mais de mil pessoas.

Então, é a vez do herói ser caçado. Ele acaba sendo preso mas, ao invés de usar os serviços de um advogado,é salvo por um grupo de jovens caçadores de vampiros chamado Nightstalkers. Entre os candidatos a matadores de dentuços estão o engraçadinho de plantão Hannibal King (Ryan Reynolds) e a carismática Abigail Whistler (Jessica Biel).

Porém, a Nação Vampira quer sua vingança contra Blade. Para isso, eles estão em busca de Drácula (Dominic Purcell). Ele é localizado, acredite quem quiser, no Iraque. De volta a vida, ele se torna o pior Drácula da história do cinema. Um sujeito marombado, com jeito de troglodita que devido ao seu DNA superior(?!) também é capaz de andar em plena luz dia como Blade. A luta final entre ambos é totalmente constrangedora.

O roteiro vai chafurdando rapidamente na lama e substituindo qualquer vestígio de inteligência por explosões sem sentido e lutas em câmera lenta. Blade: Trinity é o pior filme de uma série que nunca foi grande coisa.

J. Tavares

(Blade Trinity, EUA, 2004), Direção: David S. Goyer, Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Ryan Reynolds, Jessica Biel, Parker Posey, Cascy Beddow, Steve Braun, Scott Heindl, Paul M. Levesque, Dominic Purcell, Duração: 105 min.

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