Bela Donna

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Bela Donna pode ser definido como o mais um filme em que a pneumática Natasha Henstridge (de A experiência) aparece pelada. Pode não ser a melhor descrição, mas é a pura verdade. Tirando a nudez da atriz norte-americana, o filme tem muito pouco a mostrar.

Para variar o filme é dirigido por um componente da família Barreto. No caso, Fábio Barreto, que concorreu e perdeu o Oscar de melhor filme estrangeiro com aquela novela da seis filmada em película O Quatrilho. Talvez por esse feito ele tenha conseguido o cacife para trazer uma atriz americana para estrelar o seu filme.

Pensando bem, deve ter sido uma glória para o cinema nacional. Conseguir pelar uma atriz dos States. Enfim, Bela Dona (ou peladona, como preferirem) se passa no litoral do Ceará, nos anos 30. O pescador Nô (Eduardo Moscovis) é um intelectual, um Shakespeare de jangada, pois acreditem se quiserem, ele sabe falar inglês com perfeição.

Bom, quando a carismática esposa de um engenheiro americano vem passar um tempo no Ceará, o óbvio acontece. Como ela precisa de um tradutor, Nô acaba mostrando seu conhecimento de línguas.

Bela Dona é, no fim das contas, um grande cartão de visitas das praias do Ceará. Serve apenas para confirmar que a incompetência da família Barreto, que parece ter como sonho dirigir alguma novela das oito.

J. Tavares

(Bela Donna, BRA-EUA,1998) Direção: Fábio Barreto. Elenco: Eduardo Moscovis, Natasha Henstridge, Andrew McCarthy, Florinda Bolkan, Sophie Ward, Angelo Antônio. 100 min.

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